Júri popular condena homem por homicídio

Teutônia

Júri popular condena homem por homicídio

Robson Cristiano da Costa terá de cumprir 16 anos de prisão por matar Vilson da Silva

Júri popular condena homem por homicídio
Teutônia
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O quinto júri popular do ano na Comarca de Teutônia tratou do caso que vitimou Vilson da Silva Júnior, de 19 anos. O crime aconteceu em abril de 2014, na avenida 1 Leste, bairro Centro Administrativo. Robson Cristiano da Costa, conhecido como “Ninja”, esfaqueou Vilson após desentendimento. Para a Justiça, o homicídio foi por motivo fútil. O autor do crime foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado.

No dia do crime, por volta das 23h, o acusado chegou à avenida a bordo de uma motocicleta. Testemunhas alegam que estava transtornado, agressivo e com objetivo de gerar confusão. Havia aglomeração de jovens em ambos os lados da rua, como de costume em fins de semana. Ninja havia relatado que instigaria uma confusão com grupo onde estava Vilson. Ele chegou ao local, sem conhecer nenhum dos integrantes, cumprimentou e iniciou diálogo, mas foi repreendido pelos demais.

Convidado a deixar o local, sentiu-se incomodado e iniciou a confusão. Depois de levar socos na barriga, o acusado saiu de moto e retornou com uma faca. Ninja parou em frente a um dos carros com um bloco de concreto na mão, ameaçando danificar o veículo. Ele largou o objeto e puxou Júnior para fora do veículo. Durante a briga, desferiu duas estocadas de faca, uma no braço e outra no coração. A vítima chegou a ser encaminhada ao Hospital Ouro Branco, mas não resistiu aos ferimentos.

Em depoimento, Ninja assumiu ter cometido o crime, mas alegou legítima defesa. As testemunhas discordam. Conforme o promotor do Ministério Público, João Jair Franz, o crime foi premeditado. “O único culpado foi o Ninja. Ele estava a fim de confusão, conseguiu e acabou na morte de Vilson”.

Ninja chegou a ser preso logo após o crime, mas recorreu ao Tribunal de Justiça e pôde responder em liberdade. Ele estava internado em clínica de reabilitação para dependentes químicos, entretanto, fugiu do local sem notificar sobre o paradeiro. Para a juíza, a conduta impede que possa apelar em liberdade.

Mãe pede Justiça

A mãe de Júnior, Ângela Saenger, questiona a Justiça. “Nada fará meu filho voltar, mas o pior é saber, como deixaram o assassino sair da prisão. Não entendo como existe defesa para uma pessoa assim. Só condenar e deixar solto não adianta. Irão esperar ele matar mais alguém?”, desabafa.

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