A dança é uma prática tão antiga quanto a humanidade. A oficina que ocorre no dia 19, às 15h, no Espaço Criah Coletivo, proporciona aos participantes uma experiência que remete aos primórdios da humanidade.
De acordo com a organizadora, Carolina Leipnitz, o tema deste mês é direcionado ao Sagrado Feminino. “Trata-se de uma meditação que possibilita conexão com nossa essência, através da sabedoria interior”.
Graduada em Agronomia e mestre em Desenvolvimento Regional pela Unisc em 2013, a professora de dança, Luciana Raquel Picoli, iniciou os estudos de Danças Circulares Sagradas pela Paz em 2007. Para ela, a dança circular existe antes mesmo da agricultura, conforme os registros históricos, nas pinturas rupestres. “Os humanos dançam em círculo e proporcionam contato consigo mesmo. Para tu estar dançando, é preciso estar presente.”
Para Luciana, essa prática de atenção plena faz falta hoje. A meditação em movimento aumenta a concentração e trabalha a unidade, no coletivo. “Teve um momento em que a mulher dançou muito tempo escondida, era a inquisição. Muito da religião católica era baseada na religião pagã.”
Com as ramificações das danças, várias modalidades foram evocadas. Existe a dança circular sagrada pela paz, dança do tarô, quando os participantes se utilizam de arquétipos, mandala e tara, que é o buda feminino. “Buscamos danças e mantras de empoderamento. A dança, assim como o tarô, serve como instrumento de autoconhecimento, não só adivinhatório.”
O público-alvo é o feminino. Para participar, é preciso fazer a inscrição. O valor é de R$ 50 para uma pessoa e R$ 90 para duas. É necessário levar um alimento (sem carne) para compartilhar.
A Dança Circular do Sagrado Feminino é uma vivência para mulheres de todas as idades, desde jovens até senhoras anciãs.
Serviço
O quê: Vivência de Dança Circular do Sagrado Feminino
Quando: dia 19
Horário: das 15h às 18h
Onde: Criah Coletivo – Rua Julio May, 339 – Centro
Valor: R$ 50 para uma pessoa e R$ 90 para duas
Obs.: trazer um alimento para compartilhar
