Polícia identifica  suspeitos de latrocínio

Teutônia

Polícia identifica suspeitos de latrocínio

Investigação depende de resultados da perícia

Polícia identifica  suspeitos de latrocínio
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A Polícia Civil (PC) busca informações para concluir caso de homem que foi encontrado morto na rua Lauro Dickel, Loteamento Costa Verde, conhecido como Morro das Antenas. Décio Burghardt, 49, estava parcialmente soterrado e com lesões na cabeça. O corpo foi achado por pedreiros que trabalhavam no local no dia 21 de outubro.

Conforme o delegado Humberto Messa Röhrig, a investigação preliminar levou a dois jovens suspeitos. Na tarde do crime, Décio foi visto no supermercado Languiru, de Languiru, onde sacou quantia em dinheiro no terminal eletrônico da Caixa Econômica Federal. Ele estava acompanhado dos rapazes.

Agentes do Instituto Geral de Perícias (IGP) vasculharam o local do crime e não encontraram o celular da vítima. A Polícia Civil procurou o aparelho na casa onde ele morava e junto de familiares, mas não obtiveram êxito. Com isso, a primeira hipótese que embasa a principal linha de investigação que é latrocínio (roubo seguido de morte). A possibilidade de homicídio não é descartada. “Em primeiro momento trabalhamos sobre latrocínio. Não encontramos o celular dele, nem o dinheiro que ele sacou”.

Os jovens com idade entre 20 e 25 anos foram ouvidos pela polícia, mas liberados pela falta de provas. “Ouvimos muitas pessoas. Duas são suspeitas, mas não confirmamos ainda. Não confirmamos a autoria do crime. Os suspeitos tinham proximidade da vítima”.

Apesar de terem sido vistos com Décio na tarde do crime, o depoimento foi sustentado alegando inocência. Agora, a Civil aguarda resultados de provas encaminhadas ao IGP. Segundo relatos, a vítima era usuária de drogas em Venâncio Aires. No entanto, pessoas próximas não confirmaram atual envolvimento.

Tráfico de drogas

Conforme o delegado, o aumento no consumo de drogas tem incentivado traficantes. Prisões têm ocorrido nos últimos meses. Segundo dados da Secretaria de Segurança do Estado, foram registradas 14 ocorrências de posse de entorpecentes e cinco por tráfico. Existem mais casos na região. “Precisamos da comunidade trabalhando em conjunto, informando os pontos. Temos informações da distribuição de pontos de venda, mas é necessário informações”.

Humberto atribui a disseminação do tráfico ao consumo por parte de jovens. Só existe tráfico porque tem consumidor. A juventude não compreende que um cigarro de maconha consumido de forma despreocupada alimenta todo um sistema de distribuição de drogas, aumento da circulação de armas e até lavagem de dinheiro, relata.

 

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