Eu Curto Escrever

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Eu Curto Escrever

A facilidade na escrita percebida na infância fez Meire Brod, 52, se dedicar à prática até hoje. No trabalho, enquanto lida com textos técnicos, não deixa passar ideias que servem para suas escritas pessoais. Segundo ela, as palavras muitas vezes…

Eu Curto Escrever
Vale do Taquari

A facilidade na escrita percebida na infância fez Meire Brod, 52, se dedicar à prática até hoje. No trabalho, enquanto lida com textos técnicos, não deixa passar ideias que servem para suas escritas pessoais. Segundo ela, as palavras muitas vezes expressam suas ideias com mais suavidade. Em 2014, ela lançou o livro Dora, pelo selo Poche da editora Libretos.

Por que pratica?

Praticar a escrita é fundamental pois dá desenvoltura e agilidade mental. Para mim, não é um hobby, mas também não classifico como uma necessidade. É um prazer. Tão grande que me sinto estranha em dizer que escrever para mim é muito fácil. Leio muito sobre o processo de criação de escritores, que costumam dizer que é muito sofrido. Mas o fato de eu escrever com facilidade não significa que tudo que escreva tenha qualidade literária. Costumo dizer que, se meus dias se resumissem a apenas escrever (e ler), seriam perfeitos.

O que proporciona?

Em primeiro lugar, uma felicidade incrível. Adoro escrever um texto, depois lê-lo e perceber que consegui expressar exatamente o que queria. Por ser uma pessoa falante e direta, muitas vezes, minhas palavras saem mais rápido do que eu gostaria. E de uma maneira nem sempre suave. Acabo sendo, às vezes, dura demais. Então, na escrita, percebo que consigo dizer o que quero e penso de uma maneira bem melhor. Se a fala não diz tudo o que sou, a escrita me traduz.

Como iniciou a atividade?

Difícil delimitar um tempo exato em que comecei a escrever. Desde que me alfabetizei, tinha gosto pela escrita. Aos 9 ou 10 anos, já escrevia redações sempre escolhidas para representar a turma. E nunca mais parei. Apesar de estar sempre escrevendo por conta do meu trabalho, concretizei essa missão de ser escritora ao lançar meu primeiro livro, Dora, em 2014.

Como concilia com a rotina?

Escrever faz parte da minha rotina de trabalho, pois muito dela envolve a escrita, mesmo com textos técnicos. Não tenho um método ou uma rotina para escrever meus textos pessoais. Acontece de eu estar escrevendo algo relacionado ao trabalho e me vem uma ideia à cabeça. Simplesmente escrevo e vou salvando no meu drive. Faço isso onde quer que esteja e em qualquer horário.

Aconselharia outras pessoas a praticarem também? Por quê?

Mais do que aconselhar, indico fortemente. Escrever é fundamental para qualquer área. Mas escrever bem demanda leitura. Pessoas que escrevem mal, provavelmente, são ruins em compreender contextos e conteúdos. Portanto, não conseguem formular e sustentar uma opinião, por exemplo. E precisamos, cada vez mais, de pessoas que pensem.

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