Município estuda levar lixo a Minas do Leão

Teutônia

Município estuda levar lixo a Minas do Leão

Medida gera despesa de R$ 29 mil mensais até a construção de nova célula em aterro

Município estuda levar lixo a Minas do Leão
Teutônia

A superlotação da atual unidade do aterro sanitário e o atraso na liberação ambiental para construção da terceira vala podem gerar despesa. A Secretaria do Meio Ambiente licitou transporte para enviar os resíduos para Minas do Leão. A medida é paliativa e custará R$ 90 a cada tonelada. Com base nos dados de 2012, quando eram contabilizadas 325 toneladas de lixo por mês, o Executivo pagaria pouco mais de R$ 29 mil.

A produção de lixo se agrava com o aumento populacional. Em 2010, quando havia 27 mil habitantes, eram geradas 278 toneladas. Dois anos depois, o número ampliou para 325 toneladas – variação de 46.683 quilos. Segundo a estimativa populacional inclusa no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, hoje há 30,3 mil habitantes no município. Essa população gera 12.120 quilos de lixo por dia.

O excesso de rejeitos atrelado à mistura de lixo orgânico e inorgânico se reflete no aterro sanitário. A segunda unidade construída em 2010 tinha previsão de capacidade para dez anos, porém, se esgotou quatro anos antes.

A Secretaria de Meio Ambiente encaminhou projeto para a Fepam, solicitando o depósito acima do limite permitido. E também para a construção da terceira unidade. O prazo para resposta é até janeiro. Para garantir a destinação do lixo caso a instituição postergue a liberação, o município licitou o transporte para Minas do Leão. Em 2014, o maior aterro do RS captava 34% de todo lixo gerado no RS, um total de 90 toneladas por mês de 140 municípios.

Acúmulo na Fepam

O pedido para nova unidade de aterro sanitário teve prazo de liberação para seis meses. O documento apresenta maior dimensão para atender a demanda municipal. A unidade terá 94 metros de comprimento, por 44 de largura e sete de profundidade. A capacidade estimada é de 24 mil metros cúbicos. A vida útil tem estimativa de cinco anos. A construção consiste na compactação inicial do solo com drenagem e aplicação de camada de areia. Uma membrana vai forrar a vala evitando o contato com o solo.

O projeto foi protocolado em julho e deve ser liberado janeiro. Segundo relatório interno da Fepam, referente ao mês de setembro, foram contabilizados 6.664 processos em atendimento e 562 novos pedidos.

Tema para próxima gestão

Em entrevista durante o período eleitoral, o prefeito eleito para próxima gestão, Jonatan Bronstrup, ressaltou a necessidade de elaborar conselho consultivo e reestruturar o Plano Diretor. A medida beneficia a gestão municipal, avaliando o desenvolvimento municipal e a sustentabilidade. “Iremos criar conselho consultivo, formado por representantes de cada segmentos, que irão auxiliar no planejamento do município para os próximos 20 anos”.

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