A cantora Tati Portella é a atração de hoje no Happy Hour Cultural do Clube Tiro e Caça, a partir das 19h. A vocalista da banda de reggae Chimarruts apresenta repertório próprio, baseado na voz e violão.
Na lista de canções, sucessos da MPB e da própria Chimarruts. A entrada é gratuita para associados do CTC. Não sócios pagam R$ 15. Os bilhetes devem ser adquiridos na portaria do show.
Na edição de hoje, haverá a estreia da Canja do Sócio. O primeiro participante será o associado Sandro Lucas, que apresenta algumas músicas ao público antes do show de Tati Portella. A cantora que nasceu na Região das Missões e quis estudar Jornalismo esteve durante oito meses entre as mais pedidas das rádios brasileiras.
A Chimarruts lançou novo álbum, A Diferença que nos Faz Igual, recentemente, e Tati já pensa na carreira solo.
Um pouco sobre Tati
Ela nasceu em Santo Ângelo. Mudou-se para Porto Alegre para cursar Jornalismo na UFRGS. Acabou em uma banda de reggae. A Chimarruts mudou sua vida.
A Hora – Mesmo que tenha vindo de uma família com história na música, esperava seguir essa carreira?
Tati Portella – Nunca imaginei que viveria de música. Nem quando pequena. Na minha casa, todo mundo canta, mas como um hobby. Lembro que na minha infância passava o dia inteiro brincando na rua. Até descobrir os discos de vinil de minha mãe. Aí me apaixonei pelas músicas brasileiras.
Uma voz feminina no reggae foi o diferencial para o sucesso da banda Chimarruts?
Tati – Sim pelo fato de a maioria das bandas de reggae ter vocalistas homens. Chamou a atenção das pessoas a voz feminina. Comecei como segunda voz e, por pedido do público, passei a cantar músicas na primeira. A Versos Simples foi um divisor de águas. Passamos a ser conhecidos no Brasil todo.
Como foi a criação da música Versos Simples?
Tati – Essa música foi composta pelo Sander Fróis, meu melhor amigo dentro da banda. Quando ele veio com essa composição, me apaixonei na hora pela letra e senti que a mensagem tocaria as pessoas. Versos foi além do que imaginávamos. Ficou oito meses em primeiro lugar em todas as rádios do Brasil.
Qual sua artista inspiradora, a que dá energia para subir ao palco?
Tati – A artista que mais me inspirou foi Elis Regina. Pela entrega dela na interpretação das canções, sempre cheias de emoções. Descobri Chico Buarque e Vinicius de Moraes. Aí começou meu fascínio pela composição. Todo o artista que entrega sua alma para a arte me inspira.
Você planeja uma carreira solo?
Tati – Acabamos de lançar disco novo da Chimarruts: A Diferença que nos Faz Igual. Esae quinto disco vem pra mostrar que temos diversas influências musicais e ousamos mais nesae trabalho. Chamamos três produtores musicais para trabalhar conosco: Luís Vagner, Duani Martins e James (ex Big Mountain) e estamos bem felizes com esaa obra.
O solo é um projeto paralelo e começou na escolha de músicas que gosto de interpretar. Tenho sambas, blues e até ritmos nordestinos nas minhas canções. Quando lançar meu disco, será recheado de emoção, dedicação, entrega e verdade.