Alunos com aulas na Casa de Cultura e no Colégio Santo Antônio, que fazem parte do Projeto Espaço da Arte, participam da Mostra de Teatro. O evento iniciou ontem e encerra hoje, às 20h, na Soges.
Entre as histórias encenadas pelos estudantes de escolas públicas e particulares, peças como A Professora não Veio, do grupo Junto & Misturado; O Caderno, do grupo CSArte; O Provão, do TudoJunto; e 40 Segundos, do grupo O Espanto XI; foram apresentadas ontem.
Hoje, a partir das 20h, sobem ao palco os grupos C&C, com Excessos e Faltas, D’Tudo 1Poko, com Ed Mort, e Go.Star, com Clownperativa 4. Os ingressos estão à venda ao valor de R$ 10. Para a realização do evento, o Espaço da Arte conta com o apoio do Núcleo Cultural de Estrela, Secretaria de Cultura e Turismo, Colégio Santo Antônio e Soges.
O Espaço da Arte atua em Estrela faz 11 anos. Só em 2015, quase 600 pessoas estiveram presentes. “Esperamos superar este número neste ano”, comenta Fernando. A novidade neste ano é o intercâmbio entre os alunos do Espaço da Arte de diferentes cidades da região.
Alunos de Bom Retiro do Sul e Farroupilha foram assistir a duas sessões. O objetivo é proporcionar novas experiências teatrais para que aprendam com os colegas. Em novembro, os alunos de Estrela viajam a Farroupilha para assistir à Mostra de Teatro dessa unidade do Espaço da Arte.
Peças teatrais
A peça Excessos e Faltas, do grupo C&C, foi criada a partir de discussões, desabafos e pesquisas sobre as relações entre pais e filhos. Na ótica dos adolescentes, a obra contesta os exageros e as falhas dos pais na busca pela boa educação dos filhos.
O grupo D’Tudo 1 Poko apresenta a história Ed Mort, de Luis Fernando Veríssimo. O grupo Go.Star apresenta Clownperativa 4 – uma última versão da peça que estreou em 2015, cujo foco foi mostrar de forma lúdica o que é uma cooperativa.
A história mostra o momento em que um grupo de artistas anônimos em crise se encontra para discutir sobre seus problemas e, a partir de algumas ações inesperadas, redescobre a essência do que é ser um clown. Assim, decidem ir “para rua” a fim de experimentar uma das ações que acreditam resgatar esse poder artístico que têm.
