Mais uma empresa estuda operar no Porto

Estrela

Mais uma empresa estuda operar no Porto

Operação deve usar o canal entre os rios Jacuí e Taquari para transportar cargas

Mais uma empresa estuda operar no Porto
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Uma nova empresa estuda utilizar o Porto de Estrela para transportar cargas até Rio Grande. De acordo com a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), a empresa interessada esteve reunida uma vez com os responsáveis pela administração. A ideia é fazer a interligação até Rio Grande, por meio do canal entre os rios Taquari e Rio Grande.

Mesmo sem confirmar acordo, o chefe do porto, Antonio Carlos Busnello, se mostra otimista com a possibilidade de o local voltar a ter operações. “A empresa viu com bons olhos as condições do rio para o transporte de cargas, agora é fazer os investimentos comprando as barcaças adequadas para o nosso rio.”

De acordo com Busnello, o local tem todas as condições para receber investimentos. “Estamos aptos para funcionar a qualquer momento. Se quiserem começar a operar amanhã, podem vir.” O chefe garante que o local tem condições de despachar tanto cargas a granel quanto por contêiner.

A empresa

O grupo Unirios é o interessado em operar no trecho. Com sede em Belém, capital do Pará, a empresa atua no transporte de cargas e de passageiros. Entre os clientes, estão grandes multinacionais como Nestlé e Mitsubishi.

Promessas históricas

A ideia de reativar as operações do Porto de Estrela é antiga. O local deixou de transportar cargas na década de 1980. Desde então, diversas empresas estudaram a possibilidade de escoar a produção até Rio Grande pelo canal de ligação entre os rios Jacuí e Taquari. Entretanto, nenhum projeto foi efetivado devido à falta de investimentos ou à burocracia dos governos estadual e federal.

Em 2013, os portugueses da Terminal Multiusos do Beato (TMB) sinalizaram com a possibilidade de investimentos superiores a R$ 300 milhões na estrutura portuária. A negociação foi notícia na edição do A Hora do dia 21 de novembro daquele ano.

Na época, líderes locais aguardavam uma solução já para 2014. Apesar do otimismo inicial, o negócio não avançou e, quase três anos depois da oferta dos europeus, a retomada de atividades ainda é uma promessa.

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