Projeto Creche 12 Meses está sob análise

Lajeado

Projeto Creche 12 Meses está sob análise

Programa do atual governo de Lajeado não tem garantia do novo gestor para seguir em 2017

Projeto Creche 12 Meses está sob análise
Lajeado

Um dos principais programas de atendimento às crianças implantados pela atual administração municipal está com a continuidade ameaçada. Pelo menos uma das 22 escolas públicas infantis encaminhou notificação aos pais avisando sobre o cancelamento do Projeto Creche 12 Meses durante o próximo mês de janeiro. O Executivo garante não haver qualquer decisão até o momento.

O programa teve início em janeiro de 2014 e foi repetido no mesmo período em 2015 e também em 2016. De acordo com a Secretaria de Educação (SED), o projeto busca utilizar professores novos e que ainda não tenham completado um ano de trabalho. Isso porque antes dos 12 meses a lei não permite férias.

“Assim, evita-se gastos extras, pois o servidor estará dentro do período normal de trabalho”, explica a secretária de Administração (Sead), Ana Mallmann, que também atua na comissão de transição do governo. Segundo ela, a continuação do programa depende da nova gestão, e não há qualquer decisão acerca do entrave. “A informação da escola foi um equívoco, e ocorreu sem consentimento da SED”, garante.

De acordo com Ana, a equipe de transição montada pelo prefeito eleito, Marcelo Caumo (PP), foi avisada na segunda-feira sobre a necessidade de se manifestar sobre a intenção de manter ou encerrar o programa a partir de 2017. “Combinamos de repassar todas as informações a eles. Já pedimos os dados à SED. É preciso definir logo para a devida organização das equipes”, avisa.

A secretária fala também sobre a necessidade de reservar um período para a manutenção dos prédios escolares. Diante disso, informa Ana, a intenção é fechar cada uma – de forma revezada – por um período de 15 dias. “Como não são todos os alunos que ficam na creche durante o mês de janeiro, é possível atender a demanda sem utilizar todas as escolas.”

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Necessidade de ajuste

Ainda sobre o número exato de crianças, Ana reitera a necessidade de resolver logo o impasse com a equipe de Caumo. “Os professores são contra o trabalho durante janeiro. Mas é bem tranquilo para organizar. Só precisamos resolver com antecedência para saber exatamente quantos alunos estão interessados, para também saber a demanda de profissionais necessários.”

O procurador-geral do município, Juliano Heisler, também afirma que o comunicado encaminhado aos pais de alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil Cantinho da Alegria, no bairro Universitário, foi só um equívoco da direção do educandário. “Em outros anos, a organização para janeiro iniciava ainda em agosto. Mas hoje é possível ajeitar tudo em menos tempo”, sustenta.

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