Estudantes de escolas públicas, privadas e de ONGs participam das finais do Concurso Cultural Vida + Viva Sem Álcool, organizado pela Alsepro. O evento ocorre na terça-feira, 25, a partir das 13h15min, no auditório do prédio 7 da Univates. Conta com a apresentação de 13 projetos, nas categorias dança, teatro, música e vídeo. Um deles feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Senat) de Santa Cruz do Sul, que competirá como escola visitante.
Nesta segunda edição do concurso, os participantes precisaram desenvolver trabalhos ligados ao tema “Diga sim à vida – faça parte deste movimento transformador”. Conforme o coordenador do Vida+Viva Sem Álcool, promotor Neidemar Fachinetto, a pauta coloca os estudantes como protagonistas da mudança. “Eles são envolvidos de forma lúdica, conseguem expressar sua realidade através dos trabalhos produzidos.”
Anunciados no fim de agosto, os finalistas tiveram dois meses para aprimorar as apresentações. Eles foram escolhidos entre 23 inscritos – sete a mais que em 2015 – provenientes de 16 instituições educacionais. A seleção minuciosa, sobre a coerência do tema, criatividade, originalidade e organização, foi feita por sete professores da Univates, que agora também serão responsáveis por consagrar os vencedores da disputa.
As premiações para os campeões variam entre R$ 400 e R$ 1 mil. Para viabilizar o desenvolvimento, cada um dos projetos participantes recebeu R$ 300 de auxílio do programa, que é financiado e apoiado por várias empresas e organizações, inclusive o jornal A Hora.
Mais curtidas
Neste ano, o concurso tem uma novidade que envolve as redes sociais. Os participantes das escolas finalistas deveriam postar uma foto da equipe completa na fanpage do Programa Vida + Viva.
A foto mais curtida ganhará um brinde na final da competição. Formato que permite que todos participem.
Conscientes e prontos para a final
A Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan) conseguiu classificar dois projetos para a final. Cerca de 30 meninas, do Centro Nora Oderich – Lar da Menina, representarão a entidade na categoria música, com o canto Menos Álcool, Mais Melodia. Enquanto cerca de dez crianças, do Centro Pedro Albino Müller – Slan do Santo Antônio, serão candidatas na categoria vídeo. Todos têm entre 8 e 14 anos.
Eles foram preparados por cinco professores de música, dois educadores profissionais, e aguardam um bom resultado. “É uma oportunidade para as crianças mostrarem seu potencial”, considera a coordenadora pedagógica da Slan, Angelisa Klein.
Ela afirma que a entidade se envolveu no concurso para aprofundar o tema em sala de aula. “Fizemos uma roda de conversa com uma médica, que apresentou os males trazidos pelo consumo precoce, e também na idade adulta. Eles já entendem e assim se conscientizaram”. Angelisa conclui que a iniciativa é uma forma de combate coletivo ao problema, não só ao consumo, mas à venda desses produtos para crianças e adolescentes.