Asfalto chega a 38% das ruas em Westfália

Westfália

Asfalto chega a 38% das ruas em Westfália

Dos 140 quilômetros nos perímetros urbano e rural, 53 tem pavimento asfáltico

Asfalto chega a 38% das ruas em Westfália
Vale do Taquari
oktober-2024

A malha viária se destaca no Vale do Taquari pela quantidade de ruas asfaltadas. Dos 140,970 quilômetros distribuídos na cidade, já foram pavimentados 53.518. O investimento na mobilidade atinge área urbana e irural de forma paralela. O objetivo é garantir qualidade de vida aos moradores, além de permitir a ampliação da produção primária ofertando infraestrutura logística.

Segundo levantamento da Ascar/Emater de Westfália, em dezembro de 2015 foram registrados 53,518 quilômetros de estradas asfaltadas nas localidades de Linha Schmidt, Paissandu, Berlim e Frank. Ainda faltam 87,452 quilômetros para pavimentar todas as vias. No início da semana a administração municipal deu início a outra obra importante em Linha Schmidt Alta.

O trecho em declive serve para escoar a produção alicerçada na avicultura de corte, setor lácteo, suinocultura e galinhas poedeiras. Serão aplicados R$ 439.987,00 para qualificar 3 mil metros de extensão. O local possuí calçamento em paralelepípedo que foi danificado pelo fluxo de caminhões. Será realizada ampliação da pista em dois metros.

Próximo ao Centro, cinco ruas receberam pavimentação com recursos da terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC). Em total de R$ 1,16 milhões as ruas 16 de Abril, Edvino Broenstrup, Henrique Grave, Leopoldo Markus e Selson Markus. Angélica Schneider, 29, reside próximo à prefeitura faz cinco anos. Desde que construíram casa aguardavam a pavimentação para reduzir a poeira. “Agora está bem melhor. Não tem tanta poeira nas janelas e dentro de casa. Antes tinha que ficar limpando toda hora”.

Daiane Pires Aguirre, 23, reside em Westfália faz três anos e comemora o investimento. No entanto, lamenta porque algumas ruas próximas do Centro ainda estão sem pavimentação. “As cinco ruas que asfaltaram melhoraram muito para nós, mas deveria concluir o máximo porque continua gerando poeira. Acredito que ainda será construído mais asfalto, assim que mais moradores vierem”.

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Projetos complementam Transcitrus

Visando o escoamento da produção primária, o Executivo encaminhou projeto junto ao Ministério do Turismo. O documento contempla a ponte na divisa com Teutônia, e a pavimentação da via paralela. Segundo prefeito Sérgio Marasca, a rota que inicia na Linha Frank pertence a Transcitrus. “O escoamento de safra para o Vale do Caí vai passar por ali. Temos três projetos. O primeiro de 800 metros foi executado, ainda faltam a ponte e o restante da pavimentação”.

O projeto teve liberação ambiental prévia aprovada. O município aguarda o aporte financeiro. Segundo orçamento inicial, a ponte deve custar R$ 1,2 milhão, enquanto a pavimentação custará R$ 1 milhão.

“Não se consegue recursos sem projetos”, diz prefeito

Frente ao crescimento da produção primária, a administração apostou na equipe de projetos para buscar recursos. O resultado é expressivo nas obras em andamento e na qualificação da mobilidade.

A Hora – Como foi o planejamento na gestão para conseguir o desenvolvimento homogêneo?

Marasca – Quando eleito, em 2008, a primeira coisa que fizemos foi contratar uma empresa de projetos. A nível estadual e federal, hoje, não se consegue angariar recursos sem ter projetos. Nós trabalhamos sobre isso e montamos equipe boa de trabalho com os concursados e Ccs. Com isso, me liberou para trabalhar em busca de recursos. Se eu saio, a prefeitura continua normal.

Como define a estrutura que permite esse desenvolvimento?

Marasca – Montamos uma equipe político-empresarial. Sempre tem uma frase que digo: a política empresarial é a mesma, mas o produto final é diferente. Na empresarial o produto final é o recurso financeiro e a pública é a qualidade de vida, por meio de saúde, educação, boas estradas, bons acessos.

O que motivou a quantidade de investimento em pavimentações?

Marasca – Os programas do governo federal fortaleceram o setor primário. Teve aporte financeiro a médio e longo prazo com juros subsidiados e alavancou a produção de frango. Por exemplo, em 2008 eram 12 milhões e passou para 23 milhões, praticamente dobrou a produção.

 

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