Oposição critica adoção de turno único em Lajeado

Lajeado

Oposição critica adoção de turno único em Lajeado

Também na sessão de ontem, policiais militares rebateram críticas feitas por suplente

Oposição critica adoção de turno único em Lajeado
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Os vereadores de oposição criticaram a proposta que visa estabelecer horário diferenciado de trabalho no Executivo. O projeto de lei foi protocolado ontem pelo governo municipal, mas a medida já estava em vigência desde a manhã de segunda-feira. Base do governo alerta para falta de repasses financeiros pelo Estado.

“Diferenciado não é bom. Significa menos serviços. E nós pedimos quanto foi economizado no turno único implantado em 2014 e, também em 2015. Não houve nenhuma resposta por parte do Executivo”, reclama o vereador Carlos Ranzi (PMDB).

Adi Cerutti (PSD), que atuou como secretário de Obras (Sosur) por três anos nesta gestão, critica a situação atual do Parque de Máquinas. Segundo ele, faltam até mecânicos no local. “Está tudo parado”, diz. Lorival Silveira (PP), critica a proposta encaminhada após o turno único ser implantado. “Quer fazer o que quer, mas não é bem assim.”

Os vereadores de oposição também criticaram a suspensão de 17 processos licitatórios como forma de conter gastos públicos e fechar as contas de 2016. “Por que não fez isso antes da eleição? Porque queria vencer. Tinha que ter sido honesto com a população”, afirma Delmar Portz (PSDB).

Sérgio Kniphoff (PT), líder de governo na câmara, defende as medidas adotadas pela administração municipal, e chama a atenção para problemas financeiros verificados em outras cidades do estado. “A crise está instituída”, diz, citando que só para Lajeado o governo estadual deve quase R$ 2,5 milhões de recursos previstos para este ano.

Capitão rebate afirmações de vereador eleito

Na  sessão de ontem, o capitão do 22º BPM, Luciano Johann, falou na tribuna sobre as críticas feitas à corporação militar pelo suplente de vereador, Ernani Teixeira (PTB). O parlamentar foi preso por guarnição da BM na manhã do domingo, 2, acusado de boca de urna e desacato. No plenário do Legislativo, na semana passada, alegou inocência e disse que policiais o agrediram.

Ontem, havia pelo menos 35 policiais militares na plateia. Alguns portavam cartazes com informações sobre a formação acadêmica deles – em Direito e Administração, por exemplo – em resposta às críticas de suposto “despreparo” dos policiais, também ditas pelo suplente de vereador na sessão passada.

Johann apresenta vídeos que mostram Teixeira tentando se desvencilhar de um policial militar que tentava revistá-lo, e argumenta que o suplente de vereador não foi agredido por qualquer membro da BM.

O vereador não estava presente na sessão. O Ministério Público Eleitoral (MPE) investiga o caso.

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