Prefeito eleito de Arroio do Meio prioriza  eficiência na  gestão pública

Arroio do Meio

Prefeito eleito de Arroio do Meio prioriza eficiência na gestão pública

PMDB se mantêm por mais 4 anos

Prefeito eleito de Arroio do Meio prioriza  eficiência na  gestão pública
Arroio do Meio

Promover um governo eficiente é o objetivo do prefeito eleito em Arroio do Meio, Klaus Werner Schnack (PMDB). Esse trabalho será construído com a formação de um secretariado comprometido com as ações elencadas no plano de governo. O cumprimento de metas, prazos e resultados fará parte da rotina do grupo. A participação da comunidade fará parte desse processo.

A estratégia do próximo governo tem relação com o perfil profissional dos gestores. Schnack é engenheiro civil e a vice, Eluise Hammes (PT), é professora. A intenção é desenvolver uma gestão de equilíbrio entre abordagem técnica e política.

A coligação é formada por cinco partidos e foi eleita com 7.247 votos (53,2%). A partir dessa vitória, o PMDB permanece por mais quatro anos no governo e administrará a cidade por 12.

Schnack participa da gestão de Arroio do Meio desde o ano 2000 quando foi secretário de Planejamento. Em 2008, foi o vice da chapa do prefeito Sidnei Eckert. Nos últimos quatro anos, atuou na coordenação de secretarias.

Trânsito, educação e o setor primário serão três áreas a receber ações emergenciais no início do mandato. Na mobilidade urbana, medidas serão adotadas para garantir fluidez e oportunizar novas possibilidades de retorno. “Vamos implantar uma comissão para analisar as alternativas para mobilidade urbana e uma para reanalise dos incentivos ao setor primário.”

Segundo ele, a meta central do plano de governo é o fortalecimento das famílias. Para isso, os serviços de saúde e educação serão qualificados. “Com saúde e educação, a família estará bem. Enquanto isso, vamos buscar melhorias na infraestrutura, qualificar as praças, a iluminação pública.” Para aprimorar a segurança, um projeto de videomonitoramento será elaborado e executado em parceria com os órgãos de segurança.

“Queremos ser eficientes e enxutos”

A Hora – O que atribui a hegemonia do PMDB que com a vitória garante 12 anos no governo?

Schnack – O PMDB construiu uma coligação junto com PT, DEM, PTB e o PTdoB. O PMDB não se enxerga como um partido que tem hegemonia. Nós conseguimos envolver a comunidade no nosso governo. Os projetos foram construídos por ela. Esse modelo permanecerá. Vamos fazer uma gestão com os pés no chão e com prestação dos serviços de qualidade. Buscaremos entre os entes federados recursos para uma melhora na nossa infraestrutura. Temos um plano de governo e metas para alcançar, mas vamos nos cercar da comunidade para chegar às conclusões. Não fomos eleitos por ter ideias magníficas para tudo, mas por que temos equilíbrio e bom senso de ouvir e dar voz e vez para todos.

Como projetam o futuro da cidade?

Schnack – Precisamos pensar que estamos linkados entre passado, presente e futuro. Temos projetos que já iniciaram e estão em andamento, um deles é a UTI. Temos o dever de avançar para concluí-la e trazer a instalação efetiva. A mobilidade urbana é outro aspecto. Algumas iniciativas já começaram, como projeção de ruas que estão em lei para garantir maior mobilidade no futuro. Estamos abrindo ruas que foram projetadas em 1995 e ainda dão parâmetro para alguns bairros. Precisamos avançar no lado oeste da RS-130. Nesse local, precisamos da projeção de uma rua perimetral para, no futuro, o município não ficar dependente da RS-130 que está estrangulada e superutilizada. No bairro São Caetano, essa via já está projetada e nós precisamos avançar nos bairros Novo Horizonte, Dona Rita e Bela Vista. Além disso, precisamos qualificar o transporte coletivo. Entendemos que um eixo importante é a VRS-811 que hoje está pavimentada até Forqueta. Precisamos pensar em planejamento e incentivos para estimular novos investimentos nesse local.

Quais são alternativas viáveis para qualificar a mobilidade urbana?

Schnack – Vamos resolver a situação dos retornos na área central. Hoje todo retorno, de várias quadras, só é possível junto ao trevo. Isso será alterado. No bairro Bela Vista, faremos alargamento da saída do bairro. Essa mudança garantirá mais fluidez. Precisamos fazer a cobrança da conclusão do projeto da elevada da RS-130 junto à EGR. Também faremos uma análise e estudo de alternativas para pensar na execução da obra.

Qual será o papel do prefeito Sidnei Eckert na próxima administração?

Schnack – Nada foi definido. Ainda não discutimos como será a formação da equipe, em relação às funções de cada um. O que se sabe é que o prefeito Sidnei estava engajado na campanha. Nós nos orgulhamos muito de ter trabalhado e colaborado com a administração dele e, com certeza, vai colaborar com a nova gestão. Isso não significa que será por meio de algum cargo. Ele disse que toda a experiência adquirida nestes oito anos será colocada à disposição da nova administração, mas em relação a cargos isso não está definido. Acredito que agora ele queira descansar um pouco.

Qual o perfil que o secretariado terá?

Schnack – Quando a composição foi feita para as eleições, a inclusão dos partidos na aliança ocorreu de forma natural, porque eles já vêm governando o município. Não houve nada diferente e isso nos dá tranquilidade. Tivemos uma campanha, na qual muitos se colocaram à disposição. Nós queremos ser eficientes e enxutos. A atual gestão já vem trabalhando com isso, mas queremos ser ainda mais criteriosos. Para formar o secretariado, vamos analisar o que está traçado no plano de governo. Temos metas para alcançar e para isso precisamos de pessoas vinculadas a um perfil. Isso será avaliado nos próximos dias. Queremos montar um secretariado eficiente. Não definimos se alguns secretários serão mantidos. Temos uma nova administração que queremos dinamicidade, sem muitos custos. Temos total liberdade para escolher um secretariado novo.

Quais serão as ações urgentes adotadas?

Schnack – Vamos trabalhar com o trânsito. Uma comissão será formada para analisar as alternativas para mobilidade urbana. Criaremos logo uma comissão para reanálise dos incentivos ao setor primário. Essas são duas questões iniciais que, a partir do novo governo instalado, iremos trabalhar a partir de fevereiro. Elas precisarão ter prazo determinado para trabalho, apresentação de resultado e ajuste legal para, a partir daí, avançar. A manutenção da educação em tempo integral será outro aspecto abordado nos primeiros meses de gestão.

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