Grupo estuda reformular a Rota Germânica

Teutônia

Grupo estuda reformular a Rota Germânica

Divergências desde 2008 afastam investidores do setor turístico do poder público

Grupo estuda reformular a Rota Germânica
Teutônia
CCR-aviso-ponte

De forma independente, os empreendedores que compõem a atual Rota Germânica querem movimentar o turismo. Por meio de nota, a direção do grupo esclarece as divergências com o Executivo e a composição do sistema que mantém atraindo turistas aos principais pontos da cidade.

Conforme a empresária Vanda Maders Schneider, 56, que representa a Associação Rota Germânica, o novo roteiro é composto pela Associação de Artesãos, Centro Administrativo, Vividiana Pedras, Bella Luna Aromas, Antick Haus Bergman, Restaurante Matinho, Engenho Quatro Ventos, Lagoa da Harmonia e Museu Henriqe Üebel.

Outros pontos como a Granja Riches, Pesque-Pague Stalhöfer, Paraíso Paissandu, Igreja Sião e a Prefeitura de Westfália não constam mais na rota. Os empreendimentos foram separados do planejamento devido à pouca procura do público e por não participarem efetivamente do grupo.

Hoje, ocorrem reuniões mensais para alinhar interesses e projetar a promoção e qualificação de eventos. Para ingressar na associação, devem entrar em contato e solicitar análise. Os integrantes avaliam se o local está dentro do contexto turístico e se tem infraestrutura para receber visitantes. Além disso, cada empreendedor contribui com R$ 10 para a manutenção da instituição.

Os pacotes de visitas são fechados conforme os grupos de turistas. A direção cobra um valor que é distribuído entre os pontos. Para Vanda, o objetivo é movimentar o turismo, atraindo cada vez mais visitantes.

O roteiro tem recebido visitas de comitivas de outros estados e países. “Mostramos as belezas do município, bem como seus diferentes empreendimentos, resgatando os valores da nossa cultura e história das quais muito nos orgulhamos”. Para conhecer a Rota Germânica, basta acessar o rotagermanicadeteutonia.com.br ou agendar uma visita pelo 3762-7958.

Prestação de contas impede repasses

Em reportagem publicada no A Hora do dia 30 de agosto, a administração municipal apontou que foram investidos R$ 40 mil na associação Rota Germânica, mas não houve prestação de contas sobre o recurso. Para Vanda, o dinheiro foi aplicado em 2008 pelo antigo presidente. Entretanto, não foram apresentadas notas sobre a movimentação financeira. A direção da época não está mais inclusa no grupo. “Somos cobrados demais por coisas que não fizemos”.

Vanda afirma que os empresários tentam reverter a situação delicada que foi criada por um antigo integrante da rota. No entanto, encontram dificuldades e falta de interesse por parte do poder público para solucionar o impasse. “O grupo tem caminhado de forma independente desde o ano passado, gerenciando o roteiro, e assim deve continuar. Cada empreendimento sempre caminhou sem ter recebido valores de quem quer que seja para o aperfeiçoamento ou crescimento”, afirma.

Acompanhe
nossas
redes sociais