Famílias pretendem gastar entre  R$50 e R$100 no Dia das Crianças

Vale do Taquari

Famílias pretendem gastar entre R$50 e R$100 no Dia das Crianças

Pesquisa da AGV estima que vendas alcancem R$ 260 milhões

Famílias pretendem gastar entre  R$50 e R$100 no Dia das Crianças
Vale do Taquari
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Os comerciantes da região estão otimistas com as vendas do Dia das Crianças, comemorado amanhã, 12. De acordo com a pesquisa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), 95% dos gaúchos pretendem presentear na data. A previsão é que o comércio do estado movimente cerca de R$ 260 milhões.

No Vale do Taquari, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Arroio do Meio (CDL-Arroio do Meio) é a mais otimista. Mesmo sem pesquisa oficial, o presidente da entidade, Lair José Fritzen, acredita em um crescimento de 10% no comércio do município em comparação com as vendas no ano passado.

Fritzen explica o otimismo em razão das contratações do setor. “Neste ano contratamos 37 pessoas a mais do que demitimos, isso é um sinal que o comércio vive um bom momento.”

Em Lajeado, a CDL tem uma perspectiva menor de crescimento. A instituição toma como base o levantamento feito pela AGV, que prevê 4% de aumento nas vendas com um gasto médio de R$ 50. Segundo a diretora-executiva do CDL, Soraide Graf, a perspectiva menor é em razão dos problemas da economia nacional. “Os economistas falam que estamos nos recuperando, mas só retomaremos o bom patamar de outros anos em 2018.”

Apesar da cautela, Soraide considera positiva a previsão de crescimento. “Em um momento de crise, numa data que não é a mais impactante do comércio, crescer 4% é muito bom.” A diretora-executiva acredita que este ano a característica dos presentes será diferente. “Acredito que o presente útil será o mais comprado, dar para criança algo que ela precise, como roupas.” Soraide compara o impacto do Dia das Crianças no comércio com o Dia dos Namorados.

Opção por brinquedos

Contrariando a previsão de Soraide, a bióloga Tainá Drebes optou por comprar brinquedos para os dois afilhados mais velhos. “Um está na fase de brincar com massinhas de modelar e o outro já gosta de super-heróis, não iam gostar muito de ganhar roupas.”

A exceção foi a afilhada mais nova, de apenas 6 meses. “Como ela ainda é pequena, não tem muita noção do que ganha, então, optei por comprar roupa só para ela.” Tainá gastou em média R$ 60 para presentear os três afilhados, próximo dos R$ 50 previstos pela AGV.

Acompanhados pelas três sobrinhas, duas de 10 anos e uma de 8, Janete Brode e João Johann pretendiam gastar cerca de R$ 50 para presentear cada uma. De acordo com Janete, o valor de cada presente é parecido com 2015, mas ela acredita que vai comprar menos produtos. “Os preços dos brinquedos aumentaram bastante, então, acaba que vamos gastar até mais se comprarmos presentes parecidos.”

Na loja de brinquedos, Johann mostrava-se surpreso com o conhecimento das meninas sobre os produtos. “Elas são muito conectadas, sai uma novidade e já pesquisam na internet e vêm para loja sabendo tudo.” A escolha dos brinquedos tornou-se um passeio em família, o que facilitou a pesquisa pelo melhor preço.

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