Jogar futebol sempre fez parte da rotina dos irmãos Gian Luca, 15, Natã, 11, e Davi Almeida, 1. A influência veio do pai, Sérgio Almeida, 40. Muito mais que brincadeira de criança, os guris veem no esporte uma possível profissão. A bola mantém a família unida e proporciona momentos de companheirismo e diversão.
Por que pratica?
Sérgio Almeida – O futebol está na cultura do brasileiro. Quando a criança nasce, ela ganha uma bola ou uma camiseta do time do coração dos pais. Se isso não vem dos pais, vem dos avós, padrinhos e amigos. Querendo ou não, a criança é influenciada a isso.
O que proporciona?
Almeida – Esporte é vida. É benéfico demais para a saúde. O fato de os meninos terem uma saúde vigorosa parte do esporte. Ajuda muito também a combater a depressão infantil, pois existe um convívio com outras crianças. São relacionamentos para a vida toda.
Como iniciou a atividade?
Almeida – Joguei futebol profissional por 20 anos. O Luca participou bastante dessa fase por ser o filho mais velho. O Natã também cresceu nesse meio. Meu convívio no trabalho acabou fazendo parte da rotina deles. Além disso, a figura do pai é muito representativa, por isso, os meninos querem seguir essa carreira. Desde pequenos, eles frequentam escolinha de futebol. O Luca já está no Lajeadense e o Natan entrará em breve. O Davi é pequeno ainda, mas adora chutar uma bola.
Como concilia com a rotina?
Almeida – Os meninos praticam no horário inverso da aula. Estudam de manhã e vão para a escolinha de futebol à tarde. Na escolinha do Lajeadense, por exemplo, os alunos podem deixar de participar de alguns jogos se estiverem mal no colégio. No fim de semana, estamos sempre na ativa porque há muitos campeonatos das escolinhas do Vale do Taquari.
Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê?
Gian Luca Almeida – Com certeza. Praticar futebol é sempre bom, a qualquer momento da vida. Além de ser um ótimo passatempo, você pratica esse esporte que exercita o corpo e a mente.