Após fuga, polícia controla princípio de rebelião no presídio de Lajeado

Lajeado

Após fuga, polícia controla princípio de rebelião no presídio de Lajeado

Detento escapou pulando muro e Brigada Militar foi chamada para impedir tumulto

Após fuga, polícia controla princípio de rebelião no presídio de Lajeado
Lajeado

Um preso fugiu do presídio estadual da cidade e motivou um princípio de rebelião no fim da tarde de ontem. Pablo Lemos Santana Júnior estava no pátio, subiu para o telhado e pulou o muro.

No momento da fuga, outros detentos começaram a jogar pedras, telhas e cadeiras contra a guarita de controle para dificultar a ação dos policiais militares. O Poe foi chamado para ajudar a conter os detentos. Os agentes usaram balas de borracha e granadas de gás de pimenta para controlar a confusão.

O Corpo de Bombeiros também foi chamado. Como não houve incêndio, a guarnição atuou no recolhimento de duas bombas de efeito moral que não foram detonadas.

Junior fugiu pela avenida Benjamin Constant. Machucado nas mãos e com escoriações devido à fuga, atravessou o pátio da rodoviária e seguiu em direção à avenida Castelo Branco. Em seguida, se dirigiu ao bairro Montanha.

Populares avistaram o preso correndo em direção à fábrica da Florestal e avisaram o policiamento. Os policiais encontraram Júnior em uma esquina próximo ao Clube dos Quinze.

Três viaturas cercaram o detento, que não resistiu à abordagem. Ele foi encaminhado à delegacia para registro da ocorrência e reconduzido à casa prisional.

 Pedras, telhas e cadeiras foram arremessados pelos detentos contra a guarita

Pedras, telhas e cadeiras foram arremessados pelos detentos contra a guarita

Ataques frequentes

De acordo com o comandante da BM de Lajeado, capitão Luciano Johann, os ataques contra a guarita se tornaram comuns durante as tentativas de fuga. Segundo ele, o policiamento da casa prisional é dificultado pela falta de estruturas de proteção aos agentes.

“Está praticamente impossível trabalhar no presídio”, alega. Afirma que os detentos perceberam a fragilidade e que os policiais não conseguem efetuar disparos ou fazer qualquer outro tipo de ação durante os ataques.

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