Os alunos da Escola de Educação Infantil Caminhos do Saber do Alesgut têm aula em novo endereço. O educandário está atendendo 55 crianças na rua Nelson Luersen. Antes, elas ocupavam parte da infraestrutura do posto de saúde que estava desativado devido a notificações da Vigilância Sanitária. A medida foi adotada pelo Executivo como alternativa para ofertar espaço amplo aos estudantes e retomar o serviço na unidade de saúde.
A escola tem quatro salas, uma sala de planejamento, biblioteca, secretaria, brinquedoteca, refeitório, cozinha, lavanderia e banheiros. Para a coordenadora municipal da Educação Infantil, Marlice Feldkircher, o objetivo é acolher as crianças com o máximo de qualidade e espaço, oportunizando ambiente saudável para o aprendizado. “Que seja um espaço de muita criatividade e alegrias”.
Com a liberação do prédio, o posto de saúde passará por reforma e deve retomar atendimentos até o fim do ano. O problema iniciou quando a empresa MVC abandonou a construção da escola pelo Programa Pró-Infância, do governo federal.
A administração contava com o término da obra para realocar os estudantes e ofertar mais vagas. Com isso, a infraestrutura da unidade de saúde passaria por reformas atendendo as notificações emitidas pela Visa. Entretanto, a ruptura do planejamento resultou na interdição do prédio. O Executivo priorizou a educação, realizando melhorias e garantindo espaço para as crianças. Os atendimentos de saúde foram tranferidos para o posto no bairro Languiru.
Relembre
A obra pelo Pró-Infância teve investimento e autorização do modelo pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A MVC, única no país a implantar o inovador wall system, abandonou a construção alegando falta de material. A administração aguardou o prazo de 15 dias até o posicionamento da direção.
Não havendo resposta, o setor jurídico reuniu documentos e provas para ingressar com ação judicial. A escola estava orçada em R$ 1,4 milhão. A empresa concluiu 7,9 % do empreendimento e recebeu R$ 120 mi. Hoje o Executivo solicita R$ 250 mil pelo prejuízo.