Definições quanto à equipe para atuar no presídio feminino e os equipamento necessários para o funcionamento do local devem ser o tema de encontro com o secretário de Segurança Pública, Cezar Schirmer. Além dele, é aguardada a participação de um representante estadual da Susepe para a reunião com integrantes do Judiciário e Conselho da Comunidade Carcerária.
O convite foi feito pelo juiz Luís Antônio de Abreu Johnson, nessa sexta-feira, 9, durante reunião do Conselho, como uma forma de aproximar o secretário da proposta do presídio comunitário feminino. Com o prédio concluído, a definição de equipe e a instalação de equipamentos para estrutura administrativa são indicadas por ele como demandas antes de uma inauguração.
De acordo com ele, as definições e a aproximação com o secretário estadual devem dar mais agilidade e facilitar o início do funcionamento do novo presídio. A mobilização para atrair os representantes à região veio durante a reunião do Conselho. Na quinta-feira, Schirmer, cumpria o primeiro compromisso oficial, em uma reunião com integrantes do Judiciário e do Ministério Público. O tema foi a crise penitenciária e a liberação de vagas prisionais no estado.
Durante o encontro, segundo nota da assessoria de comunicação, o secretário classificou como prioridade a busca por uma solução para o sistema penitenciário. Ele também indicou a possibilidade de visitas a presídios de Porto Alegre e da Região Metropolitana.
Aproximação apoiada
O presidente do Conselho, Miguel Feldens, ressalta a importância do encontro para o projeto. Para ele, a partir da reunião, será possível ter uma projeção mais precisa quanto à inauguração do projeto. “Precisamos ter definido quantos vêm para atuar, quantos e quando serão determinados. Não adianta inaugurar sem ter condições de operar.”
Os debates quanto à equipe necessária para o local ocorrem desde junho. Na época, o grupo local chegou a tentar uma audiência com a superintendente estadual, Marli Ane Stock, para tratar sobre o tema. O presídio é projetado para receber até 75 detentas. Dede o início, a construção é feita com doações da Justiça regional e arrecadação comunitária.