Campanha eleitoral causa racha no PDT

Cruzeiro do Sul

Campanha eleitoral causa racha no PDT

A escolha de Jorge Alfredo Siebenborn como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo atual mandatário, Cesar Leandro Marmitt (PT), causou um racha entre os pededistas. Preterido pela legenda para o cargo, o vereador e presidente da câmara, José Flávio…

Vale do Taquari

A escolha de Jorge Alfredo Siebenborn como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo atual mandatário, Cesar Leandro Marmitt (PT), causou um racha entre os pededistas. Preterido pela legenda para o cargo, o vereador e presidente da câmara, José Flávio Wilgen, não trabalhará em favor da campanha do partido. “Este ano não vou concorrer a nada. Estou trabalhando contra o meu partido.”

O cargo de vice na chapa de situação era disputado pelos três vereadores do PDT. O quadro mudou quando Siebenborn apresentou o nome para concorrer. Com isso, dois parlamentares abriram mão da vaga. Porém, a busca de consenso interno fracassou devido à oposição de Wilgen, que se sentiu preterido pelo partido.

Com a confirmação do nome de Siebenborn, feita na sexta-feira, 22, Wilgen virou inimigo declarado dos companheiros de partido. O primeiro ato, do agora ex-aliado, foi afastar o presidente da legenda, Gilmar Gregório, do cargo de secretário da câmara de vereadores. “Me traíram, me puxaram o tapete e eu demiti ele.”

Wilgen critica a condução do processo de escolha do candidato a vice-prefeito. “Estava em ata que a vaga seria de um dos três vereadores, e na última hora escolheram outro.” O vereador também discorda dos critérios para a indicação de Siebenborn. “Ele largou a política, concorreu umas três vezes antes e sempre perdeu.”

Mesmo insatisfeito com os rumos do PDT, Wilgen descarta a possibilidade de deixar o partido. “Eu não posso sair porque perco o mandato. Mas tem muitos desgostosos que vão se desfiliar.”

Partido Estuda Sansões

Afastado pelo colega de partido, Gregório garante estar tranquilo e critica a postura do colega. “Ele achou que estávamos impondo outro candidato”, ressalta o político. Para ele, a decisão de Wilgen de exonerá-lo do cargo comprova o acerto do partido na escolha de Siebenborn. “Uma pessoa que é antiética, a minha exoneração foi uma vingança. Isso prova que ele não pode ser vice-prefeito.”

Apesar de garantir o foco na campanha, Gregório estuda a possibilidade de sansão e não descarta a expulsão de Wilgen do partido. “Nós encaminhamos o assunto para o nosso departamento jurídico que estuda a melhor atitude.”

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