“Não temos mais como recolher animais”

Arroio do Meio

“Não temos mais como recolher animais”

Número de cães no abrigo da Apaam é quase três vezes maior do que a capacidade

“Não temos mais como recolher animais”
Arroio do Meio

O abandono de cães preocupa os voluntários da Associação de Proteção aos Animais Arroio-Meenses (Apaam). No mês passado, 11 cachorros foram deixados pelos donos e apenas um animal foi adotado.

“Não temos mais como recolher os animais”, lamenta a presidente Solange Beneduzi, 56. Conforme ela, na situação atual, o abrigo localizado no bairro Dom Pedro II está com 80 cachorros. A capacidade é para 32 animais.

Com a superlotação, os voluntários da Apaam precisam improvisar casinhas ou até agrupar vários animais nas baias. “Isso é muito ruim, pois facilita a transmissão de doenças, além de deixar o cão sem um espaço adequado”, argumenta Solange.

Ela classifica como irresponsáveis os donos que renunciam os animais. “Eles deveriam vir aqui conhecer a realidade do abrigo.” O abandono ou maus-tratos aos animais é considerado crime. Pena é de detenção ou multa.

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Dificuldades financeiras

A Apaam é uma ONG sem fins lucrativos. Ela tem parceria com a administração municipal, responsável pelo custeio da água e luz. O poder público ainda cede o veterinário Eduardo Chiarelli para realizar as castrações.

Os gastos com alimentação são pagos com auxílio de cerca de 20 sócios da Apaam. Eles doam valores entre R$ 5 a R$ 50 mensalmente. Conforme Solange, são necessários 28 quilos de ração por dia.

Com o aumento no número de cães, a presidente percebe dificuldades financeiras em manter a entidade. Interessados em ajudar ou adotar um animal podem contatar pelo 9269-7403.

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