A mobilização de 28 policiais resultou, ontem, na prisão de cinco suspeitos de participação em furtos e roubos. Os crimes ocorreram entre maio e junho nas áreas urbanas e rural. Foram cumpridos seis mandatos de busca e apreensão nos bairros Nova Morada, Jardim do Trabalhador, Pinheirinho, além do centro.
As investigações para a Operação Repressioni estavam em andamento desde maio. Os presos teriam ligação com, pelo menos, quatro roubos, além de furtos. Segundo o delegado Sílvio Huppes, um deles tinha mandados de prisão preventiva e temporária emitidos. Todos tinham passagem pela polícia.
De acordo com Huppes, eles agiam sozinho ou em duplas e os objetos furtados eram vendidos ou trocados por drogas. Durante as ações, afirma, alguns agiam com violência, como forma de intimidar as vítimas para não haver denúncia. Para o delegado, uma das formas de evitar esse tipo de prática é evitar a compra. “Todas as pessoas que adquirem algo sem procedência acabam incentivando esse tipo de ação.”
Durante a manhã, os suspeitos foram interrogados na delegacia e não tiveram os nomes divulgados. Com eles, foram apreendidos objetos de possíveis de delitos. Entre o material, estavam uma motosserra, celulares, esparadrapos e bobinas de eletrocardiogramas.
Os itens ligados à saúde estavam na relação de objetos furtados do posto de saúde do São José. No fim de semana, o vidro da porta da frente foi quebrado e foram levados dois computadores, telefones, aparelhos de pressão, produtos de limpeza, entre outros itens.
Segundo a secretária de Saúde, Clarissa Scatola, os itens haviam sido descarregados na sexta-feira, 15. Parte deles estava encaixotada e seria transferida para o novo prédio.
Além do prejuízo estimado em R$ 10 mil, os atendimentos precisaram ser suspensos e os pacientes são encaminhados para o Posto Central. A medida será mantida por cerca de um mês.