O desejo de vencer a eleição de outubro levou o PDT a deixar de lado a antiga rivalidade com o PP. Mesmo estando na oposição ao prefeito Cesar Marmitt durante os quatro anos, os pedetistas indicarão o vice na chapa que pretende reeleger o atual mandatário municipal.
O acordo entre os dois partidos foi selado na quinta-feira passada, e o nome do integrante do PDT será decidido até a próxima semana. Concorrem à vaga os três vereadores da atual legislatura. O presidente da legenda, Gilmar Gregório, não destaca os favoritos à vaga.
Sem uma oferta tentadora por parte dos partidos de oposição, o PDT preferiu mudar o lado do balcão para tentar conquistar a eleição majoritária. “Chegamos a conclusão que só venceríamos a eleição coligados”, ressalta Gregório.
Avaliando não ter força para conquistar a administração municipal em voo solo, o PDT foi para a negociação com as outras legendas. Como a melhor oferta foi feita pelos antigos rivais, a oposição perdeu o apoio do PDT. “Nenhum outro ofereceu para nós a vaga na majoritária”, conta Gregório para explicar a decisão tomada pelo partido.
Na atual legislatura, o PDT tem a maior bancada da câmara ao lado dos progressistas. A boa representação no Legislativo levou o partido a decidir sair sozinho na proporcional.
Oposição negocia bloco
Enquanto o atual governo garante o apoio de antigos rivais, os opositores ao governo tentam costurar um grande bloco para vencer as eleições. O PMDB apresenta o nome João Dullius como cabeça de chapa. A vaga de vice foi oferecida ao PTB.
As negociações agora ocorrem com PT e PSDB, para formar grande bloco com todos os partidos de oposição. De acordo com o presidente do PMDB, Fausto Silva, as definições devem ser divulgadas na próxima semana. Com o racha entre o atual prefeito e o vice Lairton Hauschild (PSDB), o bloco oposicionista deve unir os adversários nacionais no município.
