Atrasada, obra reinicia na rua Nicolau Zart

Cruzeiro do Sul

Atrasada, obra reinicia na rua Nicolau Zart

Moradores esperam faz um ano conclusão em trecho

Vale do Taquari

A pavimentação de 490 metros da rua Nicolau Zart tem causado transtornos às cerca de 60 famílias, moradoras do bairro São Rafael. Retomado em maio, o asfaltamento havia sido paralisado no fim de 2015 por falta de pagamento por parte do governo federal. No mesmo mês, R$ 270,5 mil foram creditados para que fossem retomados os trabalhos.

Mesmo assim, segundo moradores, o trecho da obra que foi iniciada no ano passado segue parado e a rua, interditada. Os entraves causaram problemas para que a comunidade pudesse realizar os eventos tradicionais, quando reúne maior número de pessoas no salão da comunidade e na igreja.

O projeto prevê R$ 295 mil, de emenda parlamentar do deputado federal Ronaldo Zulke (PT), e R$ 245 mil, do deputado federal Renato Molling (PP). O Executivo local participou com a contrapartida de R$ 95 mil.

A empresa responsável pela obra, Progetto Sul, de Lajeado, iniciou a colocação dos blocos de concreto em trecho próximo à igreja católica. A pista deverá ter nove metros de largura e dois metros e meio de calçada, de cada lado.

A pavimentação se estende desde a rua Frederico Germano Haenssgen até as imediações da Sociedade Recreativa e Esportiva (SRE) São Rafael, cerca de 20 metros acima do pontilhão que existe nas proximidades.

A paralisação da obra, no ano passado, causou estragos na base. Na época, a Secretaria de Obras alegou que precisou refazer a preparação do solo para seguir com os trabalhos.

Sem acesso

Moradora no bairro São Rafael faz 28 anos, Regina Zart, 55, acusa o poder público de descaso. Para ela, a estrada é essencial aos moradores que estão sem acesso faz quase um ano. Ela reclama que a empresa iniciou a obra em um trecho, paralisou e depois retomou em outro. “Precisamos fazer a volta pela rua João Eckert. Isso é enrolação e politicagem.”

Conforme a comunidade local, muitos motoristas necessitam se deslocar até Venâncio Aires para fazer o desvio, aumentando o custo. Segundo moradores, os velórios da capela mortuária tiveram que ser suspensos, bem como as principais missas na igreja. A interrupção da estrada dificulta a realização das festas da comunidade, promovidas para angariar recursos às agremiações locais.

Pavimentação é aguardada  faz anos pela comunidade

A obra é alvo de críticas dos moradores desde agosto de 2015. Depois da demora no depósito do governo federal, a base do solo precisou ser refeita. A construção do asfalto foi retomada em local diferente. A rua segue interditada.

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