Executivo sofre derrota na câmara de vereadores
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Lajeado

Executivo sofre derrota na câmara de vereadores

Parlamento reprovou nova destinação de verbas

Executivo sofre derrota na câmara de vereadores
Lajeado

Em uma sessão marcada por polêmicas e debates acalorados, o Legislativo reprovou a criação de crédito suplementar de R$ 1,74 milhão para o Executivo. O dinheiro seria retirado da reserva de contingência do município para pagar funcionários terceirizados. No mesmo projeto, o governo pedia a liberação de crédito especial de R$ 510 mil. Esse texto foi aprovado de forma unânime.

Sobre a retirada de recursos da reserva de contingência, Carlos Eduardo Ranzi (PMDB) e Ildo Salvi (Rede) foram os primeiros a se manifestar. Salvi utilizou de uma manobra regimental para garantir a votação parcelada do projeto. Assim, os artigos 1º e 2º, tratando da liberação de R$ 510 mil para ampliar as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), receberam apoio total dos parlamentares.

Já a discussão sobre os artigos 3 e 4 alongou-se por mais de meia hora. Enquanto Ranzi e Salvi acusavam o governo de má gestão dos recursos, os parlamentares da base aliada revezavam-se na defesa do projeto. A bancada petista defendeu a necessidade de aprovação para a continuidade de atendimentos da saúde.

Com dedo em riste, Sérgio Rambo (PT) criticou os colegas contrários à medida. Os argumentos petistas não foram suficientes para garantir a aprovação. Por oito votos a seis, o governo foi derrotado. Mesmo assim, os vereadores aprovaram a abertura de outras três linhas de crédito entre especial e suplementar. Juntas, elas autorizam o remanejo de R$ 891 mil do orçamento previsto para 2016.

Ao todo, foram votados 11 projetos na sessão dessa terça-feira. Com exceção do crédito suplementar de mais de R$ 1 milhão, todos os outros foram aprovados por unanimidade.

Paralisação de obra gera polêmica

As discussões entre os parlamentares começaram ainda nas manifestações iniciais. A discordância iniciou quando dois deles reclamaram da paralisação na construção da escola Doce Infância, no bairro Conventos. Eles defenderam os empresários responsáveis pelo projeto e atacaram a gestão por “erros administrativos”. O bloco situacionista buscou blindar o governo culpando a própria empresa pelo atraso na obra.

LDO aprovada por unanimidade

Tendo de ser votada até hoje,30, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017foi aprovada sem problemas. A reunião de líderes, realizada até minutos antes do começo da sessão, garantiu votação unânime do projeto.

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