Revive Boa Vista recolhe lixo eletrônico

Teutônia

Revive Boa Vista recolhe lixo eletrônico

Iniciativa da Parceiros Voluntários coletou mais de 500 itens e 35 litros de óleo

Revive Boa Vista recolhe lixo eletrônico
Teutônia

A produção de lixo eletrônico aumenta na mesma velocidade em que são lançados novos produtos. No ano passado, o país gerou quase um milhão de toneladas. A principal preocupação de ambientalistas é o descarte correto dos materiais. Para conscientizar a comunidade, a 6ª edição do Revive Boa Vista instalou ponto de coleta no Pavilhão Multiuso, no Centro Administrativo. A ação ocorreu no sábado pela manhã, com apoio da Parceiros Voluntários e Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC). Foram coletados 506 eletrônicos, 35 litros de óleo de cozinha, cem medicamentos e 50 chapas de raios-x.

O objetivo da organização é intensificar a ação. A próxima está prevista para setembro. O grupo coleta apenas resíduos de pessoas físicas, as empresas devem fazer descarte correto. A novidade para a próxima edição será a coleta de lâmpadas.

Segundo a coordenadora, Tatiani Camila Ballus, as empresas cobram para retirar o material. “Estamos fechando parceria com os responsáveis, mas o custo é alto. Queremos que recolham pelo menos uma lâmpada por pessoa sem cobrar.”

Antes, o Revive Boa Vista reunia voluntários para coletar lixo às margens do arroio que cruza a cidade e dá nome à campanha. Desfiles temáticos, gincanas nas escolas e distribuição de mudas de árvores faziam parte da programação. A necessidade de elaborar projeto para os eletrônicos foi priorizada. No ano passado, coletaram mais de 450 eletrônicos, 1,5 mil pilhas, cerca de cem medicamentos vencidos e 29 litros de óleo de cozinha.

Orientação para a comunidade

Egon Horst, 67, guardava três televisores estragados em casa. A família adquiriu aparelho moderno e investir no conserto dos equipamentos antigos não era prioridade, nem viável. No sábado, ele descartou os materiais que estavam em casa. “Essa coleta é muito boa, porque conseguimos dar o destino correto, sem jogar no ambiente. A ação poderia ter mais vezes. Geramos muito lixo eletrônico que não pode ser jogado em qualquer lugar.”

Carlos Alberto Buhl, 47, sugere coletas mensais em mais pontos da cidade. Segundo ele, o poder aquisitivo da comunidade permite que sejam comprados aparelhos modernos e os ultrapassados acumulam. “Trabalho com elétrica e sempre vejo muito lixo eletrônico, controles remotos, pilhas, carregadores de celular. Se houvesse coleta todo mês, melhoraria muito.”

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