A abertura do Complexo Vida Saudável, ontem, foi acompanhada por estudantes da rede pública, moradores e servidores públicos. Os alunos da escola João Batista de Mello se apresentaram durante o ato de entrega do prédio construído desde 2011.
No espaço de 912 metros quadrados, estão disponíveis duas piscinas térmicas, salas de musculação, ginástica e de artes marciais. Os frequentadores também têm acesso a vestiários adaptados, consultórios de nutrição e fisioterapia. Esse último já operante a partir desta semana.
Entre os visitantes, Norma Mann, 84, precisou de uma cadeira para acompanhar a entrega. Apesar da limitação, ela gostou do resultado do projeto e destacou a importância do prédio, onde pretende dar sequência às sessões para reduzir os efeitos da artrose.
Convivendo com cirurgias em função da doença faz cerca de 26 anos, ela vê nas atividades uma forma de melhorar a qualidade de vida. Segundo Norma, o novo espaço deve colaborar para pessoas como ela e a localização também é benéfica. “Ficou tudo muito bonito e acho que vai ser bom para todos.”
Assim como ela, Oto Kremer, 74, aproveitou para conhecer o interior do prédio. Morador do município faz três anos, ele destaca a qualidade dos serviços de saúde disponíveis. “Eu morava em Lajeado, mas hoje não tem mais condição, às condições do atendimento aqui são melhores.”
Para Kremer, o novo prédio deve colaborar com a saúde preventiva no município. Ele destaca a atuação dos profissionais do Programa Saúde em Casa, criado em 2010 e com duas certificações nacionais no ano passado. De acordo com o idoso, com os atendimentos dele, foi possível antecipar a cirurgia de um início de câncer de pele.
Parte de um plano
Segundo o prefeito, Waldemar Richter, a construção faz parte de um planejamento desenvolvido para melhorar a atenção à saúde local. Exemplifica com a construção do centro de curta e longa permanência, voltado para idosos. O prédio de 1,7 mil metros quadrados começou a ser edificado em maio.
Durante a apresentação do complexo, o prefeito lembrou parte do histórico para viabilizar a obra e o panorama dos atendimentos na saúde antes da emancipação. Na época, eram 12 consultas semanais. “Não tivemos apoio do governo federal, então voltei de lá e começamos a juntar dinheiro. É questão de planejar e investir certo”, resumiu.
Relembre
O projeto foi apresentado em 2011. Três anos depois, a estrutura estava pronta e a equipa passou a trabalhar na compra de equipamentos e acabamentos internos. O local escolhido para a construção era utilizado como parque de máquinas até o início da obra.
