As negociações entre trabalhadores e empresários da indústria alimentícia prosseguem ao longo desta semana. A partir de hoje, a categoria está amparada pela lei caso decida entrar em greve. Mesmo assim, não há previsão de paralisação.
O estado de greve foi decidido durante a assembleia realizada na sexta-feira passada. Na segunda-feira, com a presença de cerca de 300 sindicalistas, os empresários foram notificados da medida.
Ao menos três reuniões ocorrem nos próximos dias entre representantes empresariais e sindicalistas. De acordo com o presidente do Stial, Adão Gossman, o objetivo é evitar qualquer greve. “Ainda não é hora de parar”, afirma o dirigente. Ele garante que os trabalhadores estão dispostos a negociar.
O sindicato pede a reposição da inflação para toda categoria. O valor já foi aceito por alguns setores da área, entretanto, a forma como ele será pago é o principal entrave. Enquanto os sindicalistas exigem o pagamento à vista, empresários oferecem ele parcelado.
Mesmo sem avanços nos últimos encontros, Gossmann está otimista com o desfecho nas próximas semanas.