História de Frida Kahlo emociona plateia

Lajeado

História de Frida Kahlo emociona plateia

Trajetória da pintora foi relembrada em monólogo

História de Frida Kahlo emociona plateia
Lajeado

Animação alinhada ao conhecimento. Esse foi o cenário encontrado pelo público que acompanhou a peça teatral Frida Kahlo, à Revolução. A apresentação que ocorreu na quinta-feira, no Teatro do Centro Cultural Univates, foi conduzido por Juçara Gaspar. A atriz deu vida à brilhante trajetória profissional de Frida e ao mesmo tempo mostrou as fases dramáticas que a artista enfrentou com a saúde e sentimentalmente.

Juçara conseguiu transmitir a relação de Frida com o muralista Diego Rivera. Ela retratou um dos abortos que Frida sofreu, a sua passagem por Estados Unidos e França e o que representava a pintura para si. “Eu pinto o que me dói, o que me revolta, o que me liberta”, descreveu a personagem em dado momento.

Declarando seu amor pelo México e pelas mulheres humildes, Frida rejeita a ideia dos artistas que pintam sob encomenda e afirma sua arte como denúncia solidária e solitária. A peça retrata ainda a força de Frida de manter-se forte mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas e como a pintura lhe auxiliou. “Expressar-se é começar a libertar-se”, também relatou a personagem.

Ao se despedir da plateia, a atriz deixou uma mensagem: “que a gente aprenda a se revolucionar um pouquinho a cada dia e possa ajudar quem está ao nosso lado”, relatou ela invocando Frida. Dirigida por Daniel Colin, com trilha ao vivo, executada por Luciano Alves, a peça teatral comemora seis anos em cartaz.

Saiba mais

Frida Kahlo foi uma importante pintora mexicana do século XX. É considerada, por alguns especialistas em artes plásticas, uma artista que fez parte do Surrealismo. Porém, a própria Frida negava que era surrealista, pois dizia que não pintava sonhos, mas sua própria realidade. Destacou-se ao defender o resgate à cultura dos astecas como forma de oposição ao sistema imperialista cultural europeu.

Antes de se tornar reconhecida, Frida enfrentou grandes dificuldades. Com 18 anos de idade, sofreu um grave acidente de ônibus. Para ocupar as horas vagas, durante a recuperação, passou a pintar. Sofreu três abortos e teve uma vida marcada, principalmente após o divórcio, pelo consumo abusivo de álcool. Dizia que era para aliviar o sofrimento que sempre marcou sua existência. Após uma grave pneumonia, morreu de embolia pulmonar em 13 de julho de 1954.

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