A contratação de crédito pelo Programa Badesul Cidades foi anunciada nessa quinta-feira pelo governador José Ivo Sartori. Arroio do Meio, Arvorezinha e Pouso Novo estão entre os 32 municípios que contrataram juntos um total de R$ 29,7 milhões.
O crédito viabiliza investimentos em infraestrutura urbana e de redes de comunicação, além da construção de pavilhões industriais, ginásios de esportes, centros administrativos, escolas, creches e a aquisição de máquinas e equipamentos.
Em Arroio do Meio, o recurso de R$ 1 milhão será utilizado na pavimentação asfáltica da rua José Arthur Schroeder, em frente à Indústria de Produtos de Limpeza Girando Sol, e no asfaltamento da rua Dona Rita, localizada entre a ERS-130 e rua Presidente Vargas.
Na rua José Arthur Schroeder, o contrato prevê a execução de 720 metros lineares de asfalto, além da instalação de drenagem. A obra está orçada em R$ 864 mil. Na Dona Rita, serão empregados R$ 325 mil para um trecho de 557 metros.
Também no valor de R$ 1 milhão, o crédito para Arvorezinha servirá para asfaltar 1,8 quiilômetro de vias localizadas nas Linhas Quarta, Gramado e Sabadin. As comunidades beneficiadas abrigam quatro ervateiras e uma madeireira.
Em Pouso Novo, serão R$ 700 mil para o recapeamento asfáltico de 514 metros da avenida Brasil, no centro.
Conforme Sartori, os recursos impulsionam o desenvolvimento das cidades. “Estamos fazendo o que é necessário para melhorar as condições de vida nos municípios.”
Segundo o governador, entre as qualidades do programa, está o respeito às características de cada região e às necessidades de cada localidade. A presidente do Badesul, Suzana Kakuta, destacou o fato de a maioria dos municípios beneficiados ter até dez mil habitantes. Desde 2011, o programa financiou mais de R$ 368 milhões para 298 municípios. No ano passado, mais R$ 58 milhões foram contratados.
Controle de gastos
Apesar do anúncio dos empréstimos, o governo gaúcho continua reduzindo despesas para tentar atingir as metas fiscais deste ano. Em 2015, o déficit orçamentário do Estado chegou a R$ 4,9 bilhões.
A Secretaria da Fazenda aponta a queda na atividade econômica e o crescimento dos gastos com pessoal como as principais causas para o prejuízo. Segundo o órgão, medidas de controle das despesas reduziram em R$ 2,4 bilhões os gastos previstos para o ano passado.
Recursos de R$ 29,7 milhões destinam-se para pavimentação asfáltica
Do total arrecadado pelo Estado, 58% (R$ 33 bilhões) foram destinados para folha de pagamento e 35% (R$ 20 bilhões) para custeio e investimento. Outros 3,5 bilhões (6%) foram empregados no pagamento da dívida com a União.
