As projeções da comissão organizadora foram todas superadas nos dois primeiros dias de feira. A exemplo da edição anterior, até domingo a Expowink espera movimentar mais de R$ 2 milhões em negócios.
Desde a primeira edição até agora, o valor gerado com as vendas foi superado 11 vezes. No evento de 2007, o movimento financeiro ficou em cerca de R$ 16 mil. O caráter regional, segundo a organização, foi ponto positivo, que agradou os expositores.
Na opinião deles, há mais facilidade para fechar negócios com feiras menores. De acordo com o presidente da feira, Hilário José Fell, 61, o crescimento a cada ano se deve ao contato direto entre os produtores e fornecedores. Conta que até o segundo dia de evento foram realizadas compras de tratores e de outros implementos agrícolas. “É um bate-papo descontraído, facilitando as oportunidades de negócios.”
Na Expowink, os primeiros dias são o termômetro para medir a intensidade de vendas. São datas em que a bilheteria é liberada, principalmente para atrair produtores rurais da região. Segundo Fell, as vendas mais volumosas são facilitadas nesses momentos. “Os dias mais fracos são bons para fechar negócios”, afirma. Os ingressos para sábado e domingo vão de R$ 8 durante o dia e R$ 15 depois das 21h. O estacionamento é gratuito.
Crescimento regional
Originária de uma festa comunitária de domingo, a Expowink mantém a essência rural que aproxima produtores rurais e abre possibilidades para outros segmentos. Desde o tradicional almoço até a inserção de shows e exposição de setores comerciais, industriais, agrícolas e de serviços, evento cresce a cada ano.
De acordo com o presidente, apesar de ser um evento menor, a Epowink tem projeções de se tornar referência regional. Neste ano, o show de Os Fagundes, no primeiro dia, atraiu milhares à Linha Wink, na divisa de Estrela e Teutônia. Nessa sexta-feira, foi a vez do grupo Tchê Garotos.