O primeiro evento no Centro de Cultura está sendo organizado por um grupo de voluntários e pelo poder público para o ocorrer até julho.
Antes da exposição alusiva aos 140 anos do município, o primeiro piso do prédio precisa ser reformado. O prédio, de 1,8 mil metros quadrados, está em construção desde 2009 e acumula investimentos superiores a R$ 3 milhões.
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A obra nos cerca de 400 metros do primeiro piso é indicada pela deterioração do prédio, com serviços parados por falta de recursos. No ano passado, uma nova análise do projeto criado em 2005 e orçado em R$ 960 mil indicou a necessidade de mais R$ 2 milhões para a conclusão.
Uma licitação será feita nos próximos meses para adaptar o local para receber exposições e mostras artísticas. Não há estimativa de quanto custará o serviço. No prédio, estão previstas a instalação de uma plateia com 600 lugares, um sistema acústico e de climatização, camarins, depósitos, banheiros. Além dos investimentos, o projeto também recebeu recursos do Ministério da Cultura (MinC). Foram R$ 300 mil para iniciar a obra.
Entre as demandas para finalizar o centro, estão adaptações, como no sistema de ar-condicionado, compra e instalação de equipamentos, placas acústicas e mobiliário. O prédio deveria ter sido entregue em 2012.
Preservação da história
A iniciativa de estimular o uso do local é debatida faz cerca de um mês. Entre os integrantes, o empresário, Luís Roque Schewertner, 71, vê a iniciativa como uma forma de aproximar a população do Centro de Cultura.
De acordo com ele, hoje, a necessidade de espaços para incentivar a cultura é essencial para o município e a abertura do prédio, ainda que de forma limitada, cria uma alternativa para artistas regionais e incentivadores do setor. “A ideia é fazer exposições temáticas por cerca de três meses. É uma forma de incentivar os jovens a preservarem a história. Faltava um espaços para isso.”
Apesar de não ter uma data precisa para a exposição, projeta o evento para julho. Com objetos, documentos, jornais e fotos de época, o grupo pretende demonstrar o desenvolvimento de diferentes setores da comunidade estrelense. Segundo Schewertner, a tendência é do uso de cartazes informativos para complementar os dados.
Para compor a exposição, itens estão sendo fornecidos por acervos familiares, entidades ligadas à preservação histórica e colecionadores. De acordo com o voluntário, a primeira atividade servirá para criar circulação no ambiente. A tendência, afirma, é que sejam mantidas atividades no espaço durante todo o ano.