Legislativo pode abrir série de sindicâncias

Lajeado

Legislativo pode abrir série de sindicâncias

Eloede questiona três contratos

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A base governista no Legislativo volta a questionar a legalidade de contrato de publicidade firmado em 2015 pelo ex-presidente, Carlos Ranzi (PMDB). O acordo de três anos com uma produtora de vídeo teve a anuência da assessoria jurídica do Executivo e da agência de propaganda contratada pelo governo, e custa cerca de R$ 4,5 mil mensais.

Para a vereadora do PT, Eloede Conzatti, o contrato de três anos é inadequado. Ela critica a falta de repasse para veículos de comunicação que, segundo a petista, deixaram de receber recursos de publicidade em função do acordo firmado com a produtora.

Sérgio Kniphoff (PT) voltou a questionar o fato de o gerente da produtora ser filiado ao PMDB, mesmo partido do ex-presidente da câmara. Por sua vez, Carlos Ranzi se mostrou favorável à abertura de uma sindicância. “Não vou barrar”, salienta, criticando ainda o fato de a base do PT ser contra as aberturas das CPIs do PAC e do Lixo.

Além do contrato de produção de vídeo, responsável pela transmissão de todas as sessões ordinárias e extraordinárias por meio do canal 16 da Net, Eloede questiona o aluguel da máquina de café “gourmet”, cuja compra do produto já foi cancelada pelo atual presidente, Heitor Hoppe (PT).

Ponto eletrônico

Eloede Conzatti também solicita à mesa diretora a abertura de uma sindicância para investigar a instalação do ponto eletrônico. Outra medida tomada por Ranzi em 2015. Ela solicita cópia dos relatórios de presenças e ausências, e cita que recebeu denúncias de que “funcionários da câmara batiam ponto e iam para outras atividades profissionais.”

Entre os servidores comissionados que estariam atuando em outras atividades, estaria um advogado que atua como assessor de Comissão. Ontem, assessores da base governista apresentaram documento contendo série de processos verificados no Fórum de Lajeado, onde o CC aparece como representante.

Entre os processos em que o CC teria atuado durante o mesmo horário de serviço da câmara de vereadores, mesmo após bater o ponto eletrônica, consta um “inventário de partilha” registrado na Vara de Família e Sucessões, e cuja parte do processo é o prefeito Luís Fernando Schmidt.

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