Mobilizações em municípios arrecadam fundos para iniciativas populares e tentam melhorar serviços de instituições filantrópicas e associações voluntárias. Uma das principais ocorreu em Lajeado, nesse sábado, com a venda de 1,2 mil frangos assados para auxiliar na construção do presídio feminino.
Com a ação, segundo estimativa do presidente da Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro), Dani Petry, foram arrecadados cerca de R$ 7,5 mil. Segundo ele, além do resultado diret , a atividade deve gerar mais facilidade na apresentação da proposta a empresários da região. “A comunidade está vendo que com a mobilização popular isso deve sair. Tu sai de lá com a alma lavada de ver o apoio e isso deve servir de motivação.”
O engajamento, diz, ficou exposto no apoio demonstrado durante a ação do fim de semana e durante as visitas feitas a empresas da região. Salienta a mobilização da associação de bairro e Judiciário com a causa, além da aproximação entre população, empresários e o projeto.
A tendência é da retomada das visitações às empresas como forma de arrecadar fundos para o projeto, acredita. Entre os resultados indiretos da ação de sábado, indica a possibilidade de repassar os itens não retirados no dia para entidades assistenciais como a Casa de Passagem e a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecam).
Para compra de caminhão
Um pedágio solidário, organizado pelo Bombeiros Voluntários de Teutônia, arrecadou fundos para compra de um caminhão para o grupo. De acordo com o tesoureiro e coordenador da atividade, Markyson Marques, foram distribuídas 500 mudas de árvores.
Com a atividade, foram arrecadados cerca de R$ 3,4 mil. Com isso, estima, eles somam R$ 5 mil dos R$ 70 mil necessários para a aquisição. Apesar da disparidade, Marques ressalta a motivação gerada com o projeto e a tendência de novas ações durante o ano. “Se nós começarmos a nos mobilizarmos, com os pequenos, talvez isso mobilize os grandes.”
Além da medida, eles devem aproveitar os recursos da prestação de serviços da ambulância durante a Festa de Maio, desenvolvimento de um seminário técnico, em junho, e venda de camisetas para complementar o valor necessário ao projeto. O veículo ajudaria no trabalho prestado por 37 bombeiros voluntários em cinco municípios da região.
Lar de idosos
Em Santa Clara do Sul, a venda de frangos também foi a saída encontrada para arrecadar fundos para o lar geriátrico. No caso do município, a iniciativa angariou recursos para custear projetos como a compra de um freezer, manutenções do prédio e treinamento da equipe. Em novembro, uma atividade semelhante já havia sido desenvolvida. Outras duas devem ocorrer até o fim do ano.
De acordo com a administradora, Fabiana Sopelsa, a entidade tenta se manter com a mensalidade e com os recursos gerados da farmácia de apoio. Apesar do esforço, os custos para o desenvolvimento de melhorias é prejudicado. “Muitas vezes não conseguimos ter uma sobra para arrecadar e fazer investimentos.”
Segundo a administradora, a iniciativa também serve para aproximar as pessoas da realidade do local e manter a qualidade de vida dos idosos. Hoje, a instituição atende 26 internos com idades entre 60 e 99 anos. A capacidade é para 30 pessoas.
