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Voo livre Observar o céu, nuvens e direção do vento é costume de quem pratica voo livre. Para Ricardo Majolo, 37, o esporte virou estilo de vida. A física, meteorologia e natureza fazem parte da rotina e a emoção de…

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Voo livre

Observar o céu, nuvens e direção do vento é costume de quem pratica voo livre. Para Ricardo Majolo, 37, o esporte virou estilo de vida. A física, meteorologia e natureza fazem parte da rotina e a emoção de estar “voando” é difícil de descrever.

Entre os locais escolhidos para a prática, estão Teutônia, Roca Sales, Encantado e Arroio do Meio.
Majolo faz parte da Associação Vale do Taquari de Voo Livre (AVTVL), que tem mais de 50 participantes. Esses são oriundos de todo o estado. No último verão, o grupo testemunhou um recorde local.

O lajeadense Marcelo Wickert alcançou a marca de 207 quilômetros voados em linha reta, decolando da Rampa Sul de Lajeadinho, em Encantado, e pousando na divisa com Santa Catarina. “Vibramos juntos esses momentos inesquecíveis.”

Por que pratica?

O voo livre é a forma mais prática já inventada pelo homem para voar. Como indica o nome, trata-se de voo livre de propulsão. Utilizamos as montanhas para alçar voo e as correntes ascendentes para nos deslocarmos pelo ar. É momento onde homem e natureza estão em harmonia, e ainda alia conhecimento e esporte.

O que proporciona?

Uma vivência única. Afinal, não nascemos para voar. É possível fazê-lo graças à nossa inteligência. Com mais de 15 anos praticando e depois de ter auxiliado centenas de pessoas por meio de voos duplos, a melhor definição que encontro é: só experimentando para saber.

Como iniciou a atividade?

O interesse pelo ar vem da infância. Comecei pelo aeromodelismo, no Aeroclube de Estrela. Além de “voar” com os aeromodelos, éramos contemplados com um sorteio entre os amigos para voar em uma pequena aeronave para quatro passageiros.

O passo seguinte foi conhecer o voo livre. Na época, o esporte havia recém-surgido. Com rampas naturais (locais propícios para a pratica do esporte sem necessidade de implantação) espalhadas pelo Vale do Taquari, um grupo de amigos fundou a AVTVL em 1998. Passamos a fomentar o esporte na região. Desde então, o número de praticantes cresce, assim como o conhecimento técnico e a evolução dos equipamentos.

Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê?

Não há contraindicações. O voo livre pode ser praticado dos 8 aos 80 anos, quem sabe até mais um pouco. É garantia de muito contato com a natureza, camaradagem, viagens e aventuras. Você pode voar, acredite.

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