Uma pesquisa de avaliação do Programa Escola de Inteligência foi apresentada nessa terça-feira. Realizado no fim do ano passado, o estudo apontou 96% de aprovação na iniciativa que abrange a rede municipal de ensino.
A pesquisa foi apresentada pelo secretário de Educação Marcelo Mallmann. Conforme o levantamento, alunos e professores acreditam que o programa contribui para a melhora do desempenho. Ao todo, 90% dos pesquisados consideram importante a continuidade da iniciativa.
Após a apresentação, ocorreu palestra com a professora Denise Cavalini, que abordou temas como dificuldades de aprendizagem e teoria multifocal.
A especialista em Educação Social e coordenadora pedagógica nacional da Inteligência Emocional, Aline Souza, e a assistente social e consultora pedagógica da Inteligência Emocional, Karla Lopes, foram responsáveis pelo treinamento.
Competências
De acordo com o secretário Mallmann, o programa abrange as crianças da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, alcançando em 2016 um total de 2.455 estudantes.
Conforme Aline, o Escola da Inteligência se propõe a desenvolver as competências socioemocionais dos alunos, como empatia, liderança, respeito, responsabilidade e confiança.
Desenvolvido por Augusto Cury, o programa trabalha o lado emocional e social das crianças de forma a obter melhores resultados no campo da aprendizagem. O objetivo é que os alunos se tornem mais seguros e tenham uma autoestima mais elevada.
Para cada série, foram elaborados livros, cujo conteúdo é transmitido pelos professores e aplicadores a partir dos treinamentos.
Resumo da pesquisa
• 96,6% dos professores entrevistados aprovam o programa (37,3% ótimo e 59,3% bom);
• 96,1% dos alunos aprovam;
• 89,9% dos professores aplicadores consideram que os alunos se interessam pelas aulas;
• 99,3% dos alunos disseram que se interessam (gostam) das aulas.
Desenvolvimento
intrapessoal
• 76,3% dos professores acreditam que o programa ajuda o aluno a se entender/aceitar melhor;
• 91,5% consideram que colabora para diminuir a ansiedade;
• 69,5% consideram que o programa colaborou, efetivamente, para melhorar o relacionamento entre os alunos;
• 98,4% dos professores consideram que o programa colaborou com a diminuição da violência escolar.
