Caminhada Azul marca semana do autismo

Lajeado

Caminhada Azul marca semana do autismo

Alunos da Apae promovem ação para conscientizar as pessoas sobre o transtorno

Caminhada Azul marca semana do autismo
Lajeado

Uma das principais atividades da Semana Internacional de Conscientização do Autismo da Apae de Lajeado ocorreu nessa sexta-feira.

A segunda edição do evento objetivou levar as ações da entidade ao conhecimento público, por meio da entrega de informativos, conscientizando a população sobre data. Cerca de 90 alunos, familiares, profissionais e voluntários levaram balões azuis pela rua Júlio de Castilhos e soltaram ao fim do percurso.

Durante a Semana, a entidade promoveu ações como palestras para pais e especialistas em atenção a portadores de deficiências, e um piquenique com as famílias.

De acordo com o presidente da Apae, Roberto Heemann, o crescimento constante da associação é motivo de orgulho para todos. “É muito gratificante. Para as crianças é algo esperado durante todo o ano todo. Nos surpreendemos com os alunos pela disposição para qualquer ação proposta”, comemora.

Satisfeita com o sucesso do evento, a diretora Ana Paula Müller lembra que a Caminhada encerra as programações da Semana. É preciso, pondera, agradecer o envolvimento de pais e familiares em todos os eventos previstos e o comprometimento da equipe de profissionais. “Nossa atenção voltou-se inteiramente para as particularidades, direitos, expectativas e necessidades das pessoas com autismo”, comenta.

Ela salienta que o intuito da mobilização foi mostrar que o autismo existe e está muito perto de todos. A compreensão da população a respeito da necessidade de ampliar políticas para o diagnóstico, pesquisas e tratamento, indica, é um dos compromissos da Apae.

“Somos diariamente encorajados a reafirmar esse compromisso, pois temos a grande e desafiadora missão de estimular, escolarizar e incluir as pessoas com autismo”, conclui.

Vestida de azul

A mãe de Luís Henrique, 16, Silvana Pertille, que acompanha o filho autista na Apae faz 11 anos, diz que a entidade é como uma segunda casa. Emocionada ao falar sobre a Semana, demonstra o que sente ao vivenciar experiências como essa. “É gratificante porque crio meu filho sozinha, e posso afirmar que aprendo muito com ele”, contempla.

Para ela, não foi difícil aceitar que o filho era autista. Silvana encarou a situação de uma maneira resignada, buscando ajudá-lo a se desenvolver cada vez mais. Esse tipo de atividade, sugere, é importante, pois ainda existe preconceito e ele precisa ser combatido.

“Como mãe, sinto esse preconceito, até mesmo com a própria família, mas não crucifico ninguém, afinal, cada um tem que saber seus valores e princípios. Encaro numa boa e busco fazer o melhor pelo meu filho”, observa.

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