Assembleia hoje pode aclamar Renato Schefler como presidente

Teutônia

Assembleia hoje pode aclamar Renato Schefler como presidente

CIC do município tem uma chapa inscrita para comandar entidade

Assembleia hoje pode aclamar Renato Schefler como presidente
Teutônia

A Câmara de Indústria e Comércio (CIC) realiza hoje a assembleia geral que definirá a nova diretoria para o biênio 2016/17. Como apenas uma chapa está inscrita para o pleito, a escolha será por aclamação. Atual vice-presidente, Renato Scheffler concorre à presidência da entidade.

A primeira chamada da reunião ocorre às 18h30min. Meia hora depois, ocorre a segunda convocação. Às 19h30min, será a última chamada, a partir da qual as decisões devem ocorrer independentemente do número de associados presentes.

Além da aclamação da nova diretoria, a assembleia também terá a apresentação de parecer do Conselho Fiscal sobre as contas e o relatório de atividades do ano de 2015. Ainda será anunciada alteração na contribuição dos associados.

Junto com Renato Scheffler, compõem a chapa única Maria Wolf, como vice-presidente-geral; Augusto Sulzbach, como vice-presidente da Indústria; Gerson Aurélio Gräbin, como vice-presidente do Comércio; Claudiomiro José Knebel, como vice-presidente de Serviços; e Rosita Jussara Schneider, como vice-presidente de Infraestrutura.

Atual vice-presidente, Scheffler é empresário da indústria Reinigend Química

Atual vice-presidente, Scheffler é empresário da indústria Reinigend Química

A composição tem ainda Gustavo Luiz Schnoremberger, como tesoureiro e Francisco Diel, como vice-tesoureiro. Para as vagas efetivas do Conselho Fiscal estão inscritos: Ido Sulzbach, Rainer Büneker e Vicente Feldkircher. Na suplência, estão Renita Altmann, Jonas Rückert e Veridiana Johann.

“Este é o melhor momento para olhar para a empresa, melhorar e inovar.”

A Hora – Quais os planos da CIC para a próxima gestão?
Renato Lauri Scheffler – Temos um planejamento estratégico elaborado faz três anos. Seguimos no propósito de incentivar a qualificação da gestão de negócios. Além disso, buscamos representar os interesses dos nossos associados. Como empresários, em um cenário difícil, precisamos de entidades que tratem das nossas causas. Entre as ações previstas, estão a Festa de Maio, que completa 35 anos e é realizada em parceria com o Executivo de Teutônia. Além disso, temos cursos, palestras e reuniões-almoços com temas relevantes para a atividade.

– Qual sua avaliação sobre o cenário de dificuldades na economia nacional?
Scheffler – Estávamos em uma situação positiva em meados de 2014, quando as empresas não tinham tempo para analisar o cenário macroeconômico devido à grande demanda por produtos e serviços. Se antes estávamos mais preocupados em atender nossos clientes, hoje a situação de inverteu e é necessário descobrir o que fazer para reformular e inovar as nossas empresas. Em alguns casos, será preciso até fazer investimentos pensando no futuro. É preciso saber que alguns setores estão mais prejudicados pela crise e outros menos. Empresas que trabalham com exportação estão muito bem com a alta do dólar. Já aquelas que dependem de financiamentos como o setor metal mecânico sofrem mais.

Quais as influências da crise na economia da região?
Scheffler – Não foi atingida de forma grave porque somos produtores de alimentos e essa sempre vai ser uma necessidade para as pessoas. Mesmo assim, as empresas do setor também precisam de cautela e estão fazendo ajustes. Na minha opinião, este é o melhor momento para olhar para a empresa, melhorar e inovar. De nada adianta fechar uma firma por causa do cenário complicado e tentar abrir após o fim da crise. É preciso buscar o entendimento sobre o que é possível fazer para se manter no mercado.

– Empresas que investirem em reestruturação terão mais facilidade para sobreviver à crise?
Scheffler – Elas terão a base pronta e estruturada para crescer junto com a retomada da economia. Este é o momento para rever o próprio processo, os produtos e de tentar entender as necessidades do mercado. Tivemos um exemplo claro das mudanças dos hábitos dos consumidores nesta Páscoa, quando os ovos de chocolate sobraram nas prateleiras. As pessoas preferiram não comprar por causa do preço elevado. Pesquisa da AGV mostra que não deixaram de dar presentes, mas optaram por livros, roupas e calçados. É um momento de entender a mudança do mercado, que é constante.

Até que ponto a instabilidade política influi na queda da economia?
Scheffler – A crise é mais política que econômica. A insegurança no cenário político deixou as pessoas retraídas, porque não sabem como será daqui para frente. No momento que isso se resolver, a economia vai começar a melhorar. O dinheiro não terminou, apenas está parado. As pessoas têm que viver. Existe desemprego, mas muitos estão na informalidade, contam como desempregados, mas estão em atividade e consumindo. Este é o momento de buscar a qualificação nos negócios.

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