Uma série de ações, iniciadas em 2009, estimula os professores da rede pública municipal a buscar metodologias de ensino mais modernas.
A proposta de mudança chegou ao ponto alto com a Campanha Cidade Educadora, lançada pelo Executivo nos primeiros meses de 2016.
O planejamento é uma espécie de vetor, que reúne atividades cujo objetivo é empregar melhorias nas práticas pedagógicas. De acordo com o secretário de Educação, Esporte e Cultura, do município, Gilmar Hermes, a ideia é implantar o sistema de educação empreendedora. “Queremos melhorar a autoestima do aluno, para que ele aprenda com mais confiança”, comenta.
Umas das vias para as mudanças propostas são a dinamização e a personalização do aprendizado. Entre os métodos aplicados, estão a saída do aluno da sala de aula, além da inserção do contexto social, econômico, político e cultural locais, dentro do ambiente escolar. “Temos que integrar novas ferramentas e mídias a partir da realidade e do ponto de vista local. O nosso Brasil é Santa Clara”, pondera.
Outro intuito do programa é reaproximar as famílias da comunidade escolar. Segundo Hermes, essa foi uma carência revelada pelos próprios alunos. “Nós sempre incentivamos a leitura e fomos questionados por que o jovem precisava ler se ele chegava em casa e os pais não liam”, lamenta.
De acordo com Hermes, a educação empreendedora coloca o aluno como protagonista do próprio aprendizado, mas não menospreza o papel do professor. Para ele, é possível assimilar metodologias que se complementam. “Este ano também empregaremos alguns conceitos da escola seriada e do ensino por ciclos”, revela.
Para ele, acompanhar a evolução, tanto de ferramentas como do processo de ensino, é essencial, em função do dinamismo de tal evolução. Para ele, aprender mais e de uma maneira mais bem sustentada ajuda a superar qualquer crise, referindo-se à atual fragilidade político econômica do estado. “Continuar se qualificando é um diferencial, ajuda a se manter no emprego, ou até mesmo ingressar no mercado de trabalho”, pondera.
É preciso também que a comunidade se envolva nesse programa. Para que todos compreendam as mudanças que estão sendo implementadas, sugere, é preciso monitorar constantemente as rotinas escolares. “Esse é o resultado de um trabalho que começou em 2009, portanto, devemos acompanhar de perto”, conclui.