Sem uso de agulhas ou métodos invasivos, a criolipólise virou moda nas clínicas de estética. O público-alvo são pessoas incomodadas com gordura localizada, aquela difícil de perder somente com exercícios físicos.
Entre as maiores vantagens do tratamento dermatológico, está a possibilidade de o paciente retornar às atividades rotineiras poucas horas depois do procedimento.
Segundo a esteticista cosmecêutica da Santuário do Corpo, Djane Rodolf Berner, a criolipólise funciona por meio de um aparelho de eletroterapia moderna. Essa suga a pele e congela a região da gordura subcutânea. Como consequência, as células do tecido adiposo morrem por falta de nutrientes e oxigênio e passam a não se reproduzir mais em condições normais.
Para preservar a pele, uma membrana anticongelante é utilizada. O item é fator importante para tornar o procedimento seguro e indolor. Quando o procedimento surgiu no mercado, muitos profissionais não foram treinados para compreender a fisiologia do processo. “Nesses casos, alguns pacientes sofreram queimaduras e não atingiram o resultado desejado”, conta Djane.
O método é seguro quando realizado por profissional habilitado e com aparelho de boa qualidade, garante. O procedimento só passou a ser realizado na Santuário do Corpo após estudos científicos darem o “aval” ao método. “Por ser novidade, até bem pouco tempo havia controvérsias pouco esclarecidas.”
Resultado desejado
Durante a avaliação do cliente, a equipe da clínica estética busca desmistificar possíveis receios. “O método pode causar estranhamento inicial, mas basta entender a segurança do funcionamento.”
Em cada sessão, é possível reduzir em média 25% da gordura localizada, diz Djane. Normalmente, o resultado ideal aparece após duas sessões, com intervalo definido conforme orientação profissional.
A região onde foi realizado o procedimento pode ficar avermelhada, edemaciada e dolorida. Esses efeitos são amenizados com massagem e desaparecem logo nas primeiras horas.