Diretoria pretende integrar o agronegócio

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Diretoria pretende integrar o agronegócio

Pedro Antônio Barth assume a presidência da Cacis em abril e estipula inovações

Diretoria pretende integrar o agronegócio
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O novo presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços, Pedro Antônio Barth, pretende atrair mais associados.

Para ele, o empreendedor rural precisa participar das entidades representativas locais, visto que se trata de uma classe que movimenta 30% da economia da cidade. A proposta é embrionária, mas começa a ser disseminada nas comunidades que trabalham no setor primário.

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Vereador por 14 anos, Barth tem uma história de envolvimento comunitário. Promoveu campeonatos de futebol, dos quais todas equipes saíram no lucro, pois a gestão financeira das festas organizadas possibilitou a construção de alambrados na maioria dos campos. “É isso que quero buscar com a equipe, um espírito comunitário, pois aqui ninguém ganha, é tudo voluntário.”

Barth foi convidado a presidir a Cacis no dia 18 de janeiro. Antes de aceitar, consultou a família. Ele é proprietário de uma empresa de transportes. A Cacis é a união da Câmara de Dirigentes Lojistas com Associação Comercial e Industrial. Além de Estrela, Venâncio Aires e Teutônia seguem a mesma proposta. As associações têm objetivos comuns: trazer exemplos de sucesso, palestras e profissionalização. “Muitas vezes, era preciso se associar nas duas entidades, mas essa junção facilitou isso.”

A intenção é desenvolver ações integradas entre os setores. Segundo Barth, o pequeno comerciante tem a oportunidade de trocar ideias com grandes empresários. Um dos principais desafios é manter o associado e atrair novos. Esses terão como contrapartida das contribuições as palestras, feiras e visitas técnicas. A organização da Multifeira 2017 é outro ponto de atenção maior, segundo o novo presidente. Deverá manter-se no mesmo lugar da última edição – o Porto de Estrela.

Planejamento

O planejamento estratégico da Cacis foi traçado para até 2035. Foi elaborado com a participação de profissionais da Faculdade La Salle, poder público e associações.  Nele consta a expansão rural da cidade, em áreas ainda improdutivas. “A localização de Estrela é estratégica, mas estamos virados de costas para o rio e para a BR-386. Precisamos rever isso.” A questão do turismo tem muito a ver com esse reconhecimento. “Precisamos ver que estamos num ponto privilegiado no Vale e temos áreas inexploradas, à beira da rodovia.”

Ao invés de crise, crie

A crise política e econômica que afeta o país atingiu todos os setores. A confiança dos investidores pode ser o maior deles. Barth afirma que a região não sofreu tanto dano, pois é forte no setor alimentício – algo que não foi tão afetado. “Somos referência na produção de alimento. São 41 milhões de litros de leite produzidos por dia aqui na cidade. No setor de frangos, somos o segundo maior do estado.”

Na maior crise política desde o início do Governo Dilma, o Brasil enfrenta uma onda de interrupções nos investimentos. As construtoras de asfalto foram bastante afetadas, segundo ele. “As pessoas acham que não é hora de investir, pois estão esperando as coisas acalmarem”.

Por outro lado, é na crise que as novas ideias surgem e, junto, os casos de sucesso. “As oportunidades surgem quando se vai ao encontro delas.” O futuro presidente disse ainda que a crise não atingiu todos os empresários. “Os pequenos sofreram perdas, mas os grandes ganharam muitos incentivos.”

Para ele, a crise não deve ser desculpa. “É momento de criar, de pôr em prática novas ideias. Para Barth, quem conseguiu ter boa gestão terá boas oportunidades.

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