A nova diretoria da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Acie) tomou posse nessa terça-feira. A equipe apresenta nomes conhecidos da classe, o presidente é Marcos Tonin, empresário do setor hoteleiro. A vice é Renata Gagliotto, que coordenou a gestão do ano anterior.
De acordo com Tonin, o cargo representa um grande desafio, cuja dimensão é extrapolada em função da atual conjuntura político-econômica. Para ele, apesar de inédito, tal contexto pode abalar, mas não afetará drasticamente a indústria e o comércio, em função de um fator que se destaca na região. “Essa é também uma crise de moralidade, problema que não coincide com nossas características”, pondera.
Diante de tais circunstâncias, sugere, a Acie deve reforçar a busca por alternativas que contribuam com as atividades empresarias locais. “Dando todo o apoio e orientações possíveis para que todos possam de escudar das consequências que podem surgir até o restabelecimento da normalidade político-administrativa do país”, comenta.
O plano de ação do novo presidente ainda não foi formatado, mas entre as metas assumidas está o compromisso em dar andamento aos bons projetos implantados pela gestão anterior. Ela, segundo Tonin, implantou uma dinâmica de trabalho que criou um novo perfil para o modo de operar dos associados.
Renata, revela, foi a primeira mulher a assumir a direção da Acie, de modo que a permanência na atual equipe foi uma decisão simples. Para Tonin, ela representa a figura de todas as mulheres que buscam espaços na administração de grandes empresas, e a ocupação de cargos públicos e representação de classes.
Considera a permanência da colega um meio de fortalecer e encorajar uma reação do mercado local diante das dificuldades impostas por aquilo que julga ser “uma triste passagem histórica”. “O Vale do Taquari é privilegiado, pois é uma região composta por empresas fortes que formam um grande polo.”
Para ele, a fragilidade econômica afeta a região em pequenas proporções, o que não deixa de ser preocupante. Segundo ele, é possível contornar o crescente número de demissões com uma mudança de atitude. “Já é possível perceber que as empresas estão buscando novas estratégias para conseguir equilibrar os negócios, diante do encolhimento do mercado”, conclui.