Sócios reelegem direção da Languiru para 4 anos

Vale do Taquari

Sócios reelegem direção da Languiru para 4 anos

Cooperativa é a terceira maior do Rio Grande do Sul

Sócios reelegem direção da Languiru para 4 anos
Vale do Taquari

Dirceu Bayer e Renato Kreimeier permanecem na gerência da Cooperativa Languiru até 2020. A decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 12 com.

Bayer, que preside a cooperativa desde 2002, ressalta a importância dos associados na tomada de decisões. Aos 60 anos, completados em novembro passado, a cooperativa registrou faturamento bruto de R$ 1,128 bilhão e líquido de R$ 11,6 milhões. Em 2015, cresceu 16%, em comparação a 2014.

No último exercício, foram investidos R$ 46,7 milhões, com destaque para compra do supermercado do STR de Arroio do Meio, aquisição e obras no novo Centro de Distribuição Vale do Taquari, em Teutônia. As exportações bateram recorde e chegaram a R$ 143 milhões (em 2014 foram R$ 76 milhões).

Está previsto aplicar R$ 20 milhões em automação de processos industriais. Aos associados será distribuído um valor de R$ 4 milhões.

Os investimentos novos foram protelados

A Hora – Tendo como pano de fundo a instabilidade financeira do Brasil e do RS, como a cooperativa se organiza para esse período?
Dirceu Bayer – Programamos ações para enfrentar a crise desde 2014, momento em que se anunciava escassez de recursos, aumento da inflação e instabilidade no câmbio. Todos se envolvem no enfrentamento da crise. Focamos no aumento nas exportações de carnes de frango e suínos. Os investimentos novos foram protelados para um momento mais favorável, uma vez que os realizados ao longo da última década estão retornando em produção, faturamento e resultado. Acreditamos que, muito mais importante do que crescer, é ter resultados positivos, ainda mais neste momento de instabilidade econômica.

A Languiru superou as dificuldades de 2002 e se consolidou como a terceira maior cooperativa do RS. O que pode servir de lição daquele período para enfrentar o cenário atual?
Bayer – Sabemos que crises econômicas sempre existiram e continuarão. A gravidade ou o impacto com que atingem as empresas depende da fragilidade das suas estruturas. Em 2002 a Languiru estava com um parque produtivo defasado e antigo, além de estar desacreditada perante a sociedade. Esses pontos foram trabalhados e superados ao longo dos anos. Hoje temos quatro indústrias novas e adequadas ao mercado consumidor, que aliado aos setores de varejo – supermercado, Agrocenter e postos de combustíveis – dão maior estabilidade financeira em função da diversidade. A principal lição para enfrentar a crise é resolver os problemas internos, minimizar custos e perdas e maximizar resultados.

O senhor foi aclamado presidente. Fica na função até 2020. Quais os projetos que pretende implementar?
Bayer – Com a estabilização dos investimentos e das finanças da cooperativa, o nosso foco passa a ser cada vez mais forte no bem-estar dos associados. Programas de treinamento, educação e principalmente, o Programa de Sucessão Familiar já implantado, visa a permanência dos associados e sua família no meio rural. Uma cooperativa não sobrevive sem seus associados e esses são o alicerce para o crescimento. Precisamos que os jovens permaneçam nas propriedades e produzam aves, suínos e leite para abastecer as indústrias. O agronegócio continua sendo o principal setor da economia na região e nossa cooperativa cumpre seu papel social e econômico, sendo que mais de 30 mil pessoas dependem direta ou indiretamente dela.

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