Acil aclama nova diretoria no fim do mês

Lajeado

Acil aclama nova diretoria no fim do mês

Advogado Miguel Arenhart é o nome indicado para assumir presidência até 2018

Acil aclama nova diretoria no fim do mês
Lajeado
oktober-2024

A nova diretoria da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) deve ser eleita na assembleia marcada para o dia 29 de março, às 18h. Nela também serão apresentados os relatórios de atividades desenvolvidas e contas do ano de 2015. Até esta semana, o advogado e integrante da diretoria, Miguel Arenhart, 38, é candidato à presidência. Se eleito, ele será empossado no próximo dia 8.

Arenhart é cotado para suceder o também advogado Alex Schmitt, atual presidente. De acordo com ele, as demandas empresariais durante o momento político e econômico atual reforçam a responsabilidade do cargo. Mesmo com o cenário, afirma estar confiante no desenvolvimento dos projetos locais e garante continuidade nas iniciativas da entidade com cerca de 400 associados.

Para o atual presidente, a indicação de Arenhart representa a sequência do trabalho feito no último biênio. Salienta a atuação para tentar aproximar associados, empresários e entidade e a inovação com projetos de apoio ao setor empresarial. Entre as iniciativas, ressalta o Programa de Núcleos, Util Card e Alimentação, além do reforço de propostas consolidadas como o Programa de Qualificação Empresarial (PQE) e as feiras organizadas.

Ambos indicam a diversidade da atuação econômica do município como um diferencial, apesar da insegurança gerada pelo cenário de incerteza política. Para Schmitt, a atuação associativa é uma forma de amenizar os efeitos e buscar alternativas conjuntas. “Esta insegurança complica o planejamento das empresas e nosso papel é preciso propor soluções e melhorias.”

Na avaliação de Schmitt, o momento desvia o foco de debates importantes para a retomada do desenvolvimento. Salienta a necessidade de cobrar mais efetividade na participação do pública no cotidiano da comunidade.

Arenhart aposta na continuidade

Como único indicado para assumir a presidência da Acil, o advogado Miguel Arenhart avalia a importância da Acil para fortalecer o empreendedorismo local.

A Hora – A Acil é reconhecia por lideranças da região como uma organização atuante. A partir disso, vivemos um momento conturbado na política estadual, mas principalmente federal. Na sua opinião, qual o papel da Acil neste cenário?

Miguel Arenhart – O cenário político atual é extremamente delicado. A cada dia estão surgindo fatos novos e em uma velocidade incrível. Não sabemos o que acontecerá amanhã. Em síntese, o clima é de absoluta insegurança. Assim, a entidade tem o dever de observar de perto estes acontecimentos e, ao mesmo tempo, buscar manter o ânimo dos setores produtivos. Apesar desta instabilidade, temos aqui em Lajeado exemplos de negócios que estão prosperando. A própria Expovale, que ocorrerá no mês de novembro, será uma oportunidade para a prospecção de novos negócios e a expectativa é de que a feira será um grande sucesso.

De que forma essa instabilidade política interfere no desenvolvimento das empresas locais?

Arenhart – É muito complicado pensarmos em grandes investimentos diante desta insegurança com o futuro do país. O momento exige muita cautela e atenção, muito embora a nossa região seja privilegiada em função de sua base econômica se encontrar pulverizada em vários setores.

Quais medidas governamentais dificultam o fortalecimento do setor privado?

Arenhart – Em primeiro lugar em citaria a carga tributária, que é por demais elevada, e o Governo ainda pensa em majorar ou criar novos tributos. Há um descompasso muito grande entre o que é arrecadado e o que é oferecido em contrapartida à população. Também é oportuno citar a burocracia e a ineficiência estatal. Enfim, o Brasil precisa de inúmeras reformas, mas o cenário político atual jamais as viabilizariam.

A crise política nacional trava o andamento de projetos importantes, como a própria lei das terceirizações, a tão falada reforma tributária e a manifestação contra a volta da CPMF. Na sua avaliação, qual impacto esses temas têm para o setor empresarial?

Arenhart – Como antes referi, o Brasil precisa de muitas reformas, como a política, a trabalhista e a tributária, para citar algumas. Mas isso é impensável neste momento. O que precisamos, em primeiro lugar, é recuperar a credibilidade.

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