Pense nos seguintes pratos: pizza, espaguete vivo, moqueca, sushi. Tudo cru, tudo vivo. Essas são as opções de quem aprende a preparar e segue uma alimentação viva.
Simplicidade pode ser a palavra de ordem para quem busca o equilíbrio da vida (seja pelo meio externo ou interno) e a fonte de energia que os alimentos podem proporcionar a qualquer pessoa.
Baseado nessa linha que Gustavo Tavares, por anos, estuda e aperfeiçoa a vivência de culinária viva. Inspirado pelo pai, aprendeu a gostar em família de tudo que é bom de comer. Nessa integração, percebia o quanto fazer o próprio alimento era prazeroso e trazia diferentes sensações.
Conforme o tempo passava, compreendia que “mexer” nos alimentos, além de proporcionar um lazer, passou a ser uma referência de vida. Após diferentes especializações, por meio de cursos e palestras, se dispôs a repassar essa vivência e oportunizar a mais pessoas esse conhecimento vitalizante. Por isso, a partir do dia 9 de abril, ministrará o Workshop de Culinária Viva, na Tao – Terpaias Integradas, em Lajeado.
Segundo Tavares, a alimentação viva ou crudivorismo se define como uma prática que busca uma sintonia e cumplicidade com a mãe natureza.
A culinária viva pode ser entendida como um estilo de vida. Um estado de consciência do que se come, que alimentos fazem bem à saúde e de como é simples preparar pratos nutritivos e saborosos sem perder muito tempo. Nutrição sem restrições, apenas escolhas e adaptações na forma de preparo e de ingredientes.
Para Gustavo, o desenvolver de uma sabedoria alimentar ressurge como uma opção para restaurar a vitalidade e a saúde. No workshop, o foco ficará na própria experiência e nas dicas de preparação de pratos vivos e orgânicos. Aulas práticas e degustativas. Em todos os módulos, serão abordadas técnicas de preparação sem lactose, glúten, açúcar, gorduras hidrogenadas, produtos animais e processados.
A intenção da prática é oportunizar aos participantes a experiência e possibilidade de incorporar hábitos alimentares de forma natural, finaliza. Por ser um hábito “desconhecido”, Gustavo acredita que o mais importante é saber que há opções e que não precisamos mudar da noite para o dia. A alimentação viva é para todos, avisa.
Saiba mais
Para os interessados acompanhe a página do facebook Cruking
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Detalhe na vida
Adotar um novo hábito, se reconectar consigo mesmo e buscar um equilíbrio em meio a toda essa rotina parece ser quase impossível. É um “exercício” se manter numa frequência de bem-estar consigo mesmo, com tudo e todos que nos circundam.
Estar consciente das escolhas e daquilo que faz bem para a própria vida promove a diferença. Para Tavares, espiritualidade e ciência não devem ficar tão separadas como há tempos estavam.
Rúbia Meinertz, proprietária da Tao – Terapias Integradas, defende que o ser humano deve cuidar, durante toda a vida, do corpo, da mente e do espírito. Quando algum desses eixos está desconectado do próprio ser, ocorre um desequilíbrio e dificuldades e problemas aparecem.
O corpo é um centro de energia, diz Rubia. Não é fácil se manter alinhado em todos os eixos o tempo todo, por isso, há algumas terapias milenares que auxiliam, diz. Dentre elas: reiki, shiatsu, yoga, meditação, entre outras. Além de uma vida e rotina com hábitos saudáveis, que incluem a alimentação, finaliza.
Uma preparação
Toda mudança de hábito deve pertencer a cada um. Não deve ser imposta, muito menos acontecer de forma rápida. Cada pessoa tem seu tempo e sua preparação, diz Rubia. “Isso inclui a mudança na alimentação.”
Experimentar terapias, se manter bem consigo mesmo e buscar uma vida saudável são alguns caminhos a serem seguidos. Por isso, a importância de se conhecer e se permitir entrar nesse estado de constante equilíbrio.
