Vida de Frida Kahlo inspira peça de teatro

Lajeado

Vida de Frida Kahlo inspira peça de teatro

Produção traz drama e arte da pintora mexicana ao palco do Centro Cultural Univates

Vida de Frida Kahlo inspira peça de teatro
Lajeado

Inspirado livremente na vida e obra da maior pintora mexicana de todos os tempos, o espetáculo Frida Kahlo, à Revolução! será apresentado no dia 19 de maio, às 20h, no Teatro do Centro Cultural da Univates.

O evento tem duração de uma hora e a classificação é livre. Com texto inédito, focado no princípio revolucionário, é a personagem principal do espetáculo que conduz a plateia por uma redescoberta ética e estética da arte como denúncia solidária e solitária. Reflexão proporcionada por meio de uma carga emocional inerente à atuação teatral.

No palco, a dramaturgia concentra-se em aspectos humanos da personagem real para construir um espetáculo que transcenda a mulher à condição de mito. Com direção do dramaturgo Daniel Colin, trilha sonora ao vivo executada pelo músico Luciano Alves, tendo a atriz Juçara Gaspar no papel de Frida, a peça comemora seis anos em cartaz.

O ingresso custa R$ 40, e a venda ocorre na Bilheteria do Teatro Univates ou pelo site da Ingresso Rápido. O horário de atendimento da Bilheteria é de segunda a sexta-feira das 13h30min às 17h e das 18h às 22h30min. A política de venda de ingressos com desconto pode ser conferida pelo www.univates.br/cultura/teatro/politica-de-descontos.

Mais informações podem ser obtidas junto ao núcleo de cultura e eventos da Univates pelo 3714-7000, ramal 5944, ou pelo eventos@univates.br.

Biografia

A artista plástica Frida Kahlo, nascida na cidade de Coyacán, em julho de 1907, é considerada uma mulher a frente de seu tempo. As pinturas a consagraram como uma artista de referência, mas a maneira de vestir e a paixão pela vida a elevaram a ícone de cultura e de comportamento.

Também se destacou por um posicionamento político marcante contra o governo mexicano da primeira metade do século XX e o sistema imperialista europeu. O único sentimento que se equiparava à paixão de Frida pela vida e pela arte era o amor pelo marido, o pintor Diego Rivera.

Teve a vida marcada pelo sofrimento físico, causado pelas sequelas da poliomielite que contraiu quando criança, e por múltiplas fraturas, decorrentes de um acidente em 1925, que a obrigou a passar por 35 cirurgias corretivas.
Transformou as deficiências em estilo. Seus sapatos era exclusivamente adaptados para corrigir o comprimento das pernas, e seus corpetes eram, na verdade, coletes ortopédicos. Sua autenticidade, baseada em cores chamativas e elementos florais, nada mais era do que uma forma de ocultar deformidades.

Sofreu três abortos, teve uma perna amputada, passou por um longo período de depressão, que a levou ao alcoolismo, mas nunca parou de pintar. Morreu de embolia pulmonar, aos 47 anos. Seu fim, não menos do que toda sua vida, foi dramático. Suas últimas palavras, rabiscadas em um diário encontrado no dia da morte foram “Espero alegre a minha partida, e espero nunca mais retornar.”

Entretanto, a morte não foi o derradeiro fim que almejava. Uma mostra da multidisciplinaridade da sobrevivência de Frida é a capa da revista Vogue mexicana, de novembro de 2012. Quase 60 anos após a morte da pintora, pela primeira vez uma revista de moda trouxe o rosto dela em seu espaço de maior destaque.2016_março_15_divulgação_peça_teatro_frida_kahlo_revolução_centro_cultural_univates_3

Acompanhe
nossas
redes sociais