Obra parada se transforma em atoleiro

Lajeado

Obra parada se transforma em atoleiro

Rua Henrique Stein Filho está entre as vias contempladas por programa federal

Obra parada se transforma em atoleiro
Lajeado
oktober-2024

Percorrer um trajeto maior do que o de costume ou se arriscar por uma lamaçal estão entre os problemas enfrentados por quem passa por um trecho em obras da rua Henrique Stein Filho, no bairro Jardim do Cedro.

De acordo com a industriária, Marilei Oliveira, em dias de chuva, o trecho onde deveria ocorrer o asfaltamento da via se torna um atoleiro. Há meses, indica, o problema se repete e a ida até o posto de saúde ou à Escola Municipal de Educação Infantil Dom Pedro I fica quase inviável.

Segundo Marilei, há mais de um mês, não se vê movimentação de funcionários no local. As máquinas, sugere, parecem sair do local para fazer obras em outras áreas, mas retornam e na região mais crítica não se percebe evolução. “Se vai por outro caminho é muito longe, se tenta passar por aqui é perigoso alguém cair e se machucar”, comenta.

O pintor Cristiano Locatelli, 29, que mora a cerca de uma quadra do local reforça o relato. Além da chegada e saída esporádicas de material, não se percebe nenhuma atividade no local. Para ele, durante os meses de janeiro e fevereiro, os contratempos não eram evidentes. “Agora os colégios voltaram às aulas e o movimento é muito grande, qualquer chuvinha e vai ficar cada vez pior”, pondera.

Contraponto

De acordo com o secretário de Governo (Segov) do município, Auri Heiser, as obras na rua Henrique Stein Filho integram as ações executadas por meio do PAC.

Segundo ele, o pavimentação não está, nem nunca esteve parada, e os problemas relatados são inerentes ao contexto de uma obra. A empresa responsável, indica, deve manter condições mínimas de tráfego até a conclusão, entretanto, é inviável colocar brita e outros materiais a toda hora. “Não dá pra fazer obra sem mexer, mas é uma equação complicada”, afirma.

Conforme Heiser, há um contato constante com a empreiteira para que o processo seja agilizado e a entrega não atrase. Ele refuta a recorrência do transtorno relatado pelos moradores e considera que o aumento do volume de chuvas das últimas semanas foi um agravante.

Para ele, é preciso ter paciência, pois até que a pavimentação seja concluída, durante períodos de seca, haverá poeira e, quando chover, o trecho acumulará barro. A Segov, garante, está atenta e tomará providências caso haja morosidade na evolução da obra. “Não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos. O transtorno é momentâneo, mas o benefício será permanente”, conclui.

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