Coluna do Ezequiel Neitzke

Esportes

Coluna do Ezequiel Neitzke

Vai ou fica? O inciso 1º do artigo 43 do regulamento do municipal de Lajeado/Copa Gastão Valandro vem causando dor de cabeça para treinadores e dirigentes do municipal de Progresso. Ele permite que atletas com vínculo em Lajeado, mas que…

Vai ou fica?

O inciso 1º do artigo 43 do regulamento do municipal de Lajeado/Copa Gastão Valandro vem causando dor de cabeça para treinadores e dirigentes do municipal de Progresso. Ele permite que atletas com vínculo em Lajeado, mas que estejam atuando em outros municípios, disputem o amador da cidade. Para fazer isso, basta o atleta desistir de disputar o campeonato em andamento ou a equipe em que jogava ser eliminada. Com esse inciso, a pergunta que mais se ouviu nos clubes em Progresso nas últimas semanas foi: vai ou fica?

Descontente com tal situação, o treinador do Gaúcho Robledo Carissimi se posicionou contra a iniciativa e disse que não liberará as fichas dos atletas que atuam na equipe. “O estatuto da Aslivata diz que jogadores que atuam em campeonatos que são filiados à entidade não poderão jogar em outras competições que também são filiadas, isso é muito ruim para a certame, pois os times começam a perder importantes peças.”

Ele acredita que a Lilafa deveria conversar a com a Lifap para entrar em um acordo. “Não queremos ficar com fama de trancar jogadores, mas temos que pensar no nosso lado, pois já investimos para chegar até aqui e não dá para perder atletas neste momento,” afirma.

Com a mesma opinião de Carissimi, o presidente da Lifap Gilmar Dell’Osbel critica a atitude da Lilafa. “O presidente da Liga de Lajeado tá errado. Como ele vai liberar os jogadores para jogar ali? Incentivando os jogadores a retirar a ficha aqui em Progresso para atuar em Lajeado, acho que quem tá fazendo toda essa confusão é o presidente da Liga de Lajeado.”

Dell’Osbel orienta aos clubes a não liberar a carteirinha de nenhum jogador “Caso eles queiram jogar em Lajeado, que atuem irregular, se os clubes de lá permitirem isso, então é problemas deles.” Presidente da Lilafa, Danrlei Christ contesta as acusações e relata que a competição de Progresso não poderia ser vinculada à Aslivata por iniciar em um ano e terminar no outro.

“Parece a Champions League”, ironiza. O mandatário esclarece que o regulamento foi feito para permitir que os atletas com vínculo em Lajeado possam jogar na cidade. “Não posso impedir que algum atleta, dentro das condições impostas pelo regulamento, jogue aqui. O campeonato começou em dezembro e eles estão buscando jogadores de todos os municípios, nós estamos pegando só os de Lajeado.”

Um dos desportistas que abriu mão de atuar em Progresso foi Tiago Nyland. O atacante jogava no Flamengo A e alegou falta de sinceridade dos dirigentes. “Quando assinei, pedi se era para ir a todos os jogos e eles afirmaram que sim, mas me levaram em dois apenas e nos outros tive que ficar em casa, aí pedi minha carteirinha de volta.”

Ao contrário do conterrâneo, o centroavante Alex Espíndola permanecerá em Progresso. Ele afirma que foi procurado por diversos times de Lajeado, mas em todos os casos a resposta foi a mesma. “Dei minha palavra para os dirigentes de Progresso, quando acabar lá, vejo se ainda posso atuar aqui.”2016_03_11_ezequielneitzke_coluna 1_amador progresso


Retornando

No domingo, estive no confronto entre Olarias e Estudiantes e registrei o retorno do zagueiro Marlon Gross. O atleta que teve várias lesões em 2015 disputa o amador de Lajeado pelo Olarias. “Espero ter um ano livre de lesões e com muitas conquistas,” afirmou após a partida. O colunista deseja bom retorno e sucesso ao amigo e atleta.2016_03_11_ezequielneitzke_coluna 2_lajeado

Acompanhe
nossas
redes sociais