Lei municipal pode facilitar recuperação

Lajeado

Lei municipal pode facilitar recuperação

Projeto apresentado ao comitê facilita obras na área do Centro Histórico

Lei municipal pode facilitar recuperação
Lajeado

Projeto elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) busca superar restrições impostas pela legislação ambiental.

O texto, em fase de elaboração, foi apresentado ontem durante reunião do Comitê Gestor do Plano de Revitalização do Centro Histórico. A iniciativa propõe mudanças em normas que orientam obras em Áreas de Proteção Permanente (APPs).

A nova regra orienta reformas e construções em terrenos particulares e públicos, em área na orla do Rio Taquari, entre os arroios Engenho e Saraquá.

De acordo com o presidente do comitê gestor, Ítalo Reali, as obras que proporcionam a preservação do Centro Histórico só serão viáveis quando for possível “mexer” naquela área.

Segundo ele, o mapeamento do local, executado em parceria com a Univates, deve ser concluído até o fim deste mês. O projeto pronto e detalhes devem ser apresentados em reunião no próximo mês.

Na sequência, será marcada uma audiência pública para divulgação dos resultados da pesquisa sobre as áreas de proteção ambiental.

Segundo Reali, a regularização de empreendimentos de pequeno e médio impacto ambiental, da construção de vias de acesso e reforma de estruturas antigas, deve trazer nova vida à orla. “Com o apoio de diversos setores estamos conseguindo reconstruir algo que estava sendo perdido”, acredita.

Preocupação social

Durante o encontro, representantes do Fórum de Enfrentamento à Drogadição de Lajeado apresentaram o projeto de criação de um centro de acolhimento para pessoas em situações de rua no município.

A iniciativa conta com o apoio de entidades como Univates, Comitê Gestor do Plano de Revitalização do Centro Histórico, Abrigo São Chico, Hospital Bruno Born, Caps AD, secretarias de Saúde, de Educação e de Trabalho, Habitação e Assistência Social.

O local deve proporcionar um espaço para pernoite, higiene pessoal, lavagem e secagem de roupas, alimentação, guarda-volumes e trabalhos socioeducativos.

Segundo Reali, um prédio, localizado na rua Júlio de Castilhos, já foi sugerido aos integrantes do comitê que discute a criação do novo centro. Detalhes devem ser discutidos na primeira reunião do grupo, que ocorre no dia 14.

Tal proposta vai ao encontro do pedido de comerciantes, cujos estabelecimentos ficam próximo à Praça da Matriz, local reconhecido por reunir moradores de rua.

Durante a reunião do comitê gestor, eles apresentaram um abaixo-assinado que pede uma solução para a insegurança. De acordo com Reali, a criação do centro de acolhimento resolveria o problema e ao mesmo tempo criaria oportunidade.

Acompanhe
nossas
redes sociais