Acadêmicos colaboram com associação

Teutônia

Acadêmicos colaboram com associação

Comissão da Univates e integrantes da Arca elaboram novo Centro Cultural

Acadêmicos colaboram com associação
Teutônia

A Associação Cultural, Recreativa e Artística (Arca), em parceria com estudantes de Engenharia da Univates e administração municipal, elabora um novo Centro Cultural. A primeira reunião ocorreu nessa quinta-feira, no auditório da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC). O objetivo da iniciativa é suprir a demanda cultural da cidade, por meio de área para teatro, música e dança.

Por meio da Secretaria de Cultura, o Executivo doará uma área de terras de 2,1 mil metros quadrados, próximo ao novo prédio da câmara de vereadores. O anteprojeto conta com camarins, salas para oficinas, palco, biblioteca, secretaria e mezaninos.

Os modelos para infraestrutura deverão ser firmados em breve e apresentados à comissão que pleiteia a obra. O segundo passo para a edificar o projeto é a captação de recursos. O orçamento ainda não foi estipulado, mas a verba deve vir de emendas parlamentares e incentivo federal pela Lei Rouanet.

Para o secretário Ariberto Magedanz, a cidade demanda de espaço preparado para receber atividades culturais. Hoje, há vários locais que recebem orquestra, teatro e dança, mas nenhum foi projetado para tal. Além disso, o prédio municipal, cedido para o Centro Cultural 25 de Julho, está defasado.

A infraestrutura servia como subprefeitura e foi adaptado para receber aulas de música. O novo empreendimento qualificará ainda mais o setor. “É a concretização de um sonho para a cidade.” Conforme o engenheiro civil, mestre em Ambiente e Desenvolvimento, e professor da Univates, Ivandro Carlos Rosa, o projeto será a médio e longo prazo.

A taxa de ocupação da área e demanda social serão levadas em consideração para o primeiro esboço. O centro cultural em Estrela é o modelo em construção na região que pode contribuir. “As características sociais e culturais das duas cidades são semelhantes. Estrela pode ser um exemplo.”

Um fator importante destacado pela comissão é a viabilidade do empreendimento. Além de espaço, acústica e detalhes que compõem a fachada, os custos de manutenção também são levados em consideração.

Fortalecimento cultural

Faz oito anos que um grupo de mulheres se reuniu para fundar a Arca. O objetivo era fomentar as atividades culturais na cidade, por meio de exposições, saraus, encontros e debates. Conforme a secretária-executiva, Maria Lúcia Blazoudakis, antes mesmo de formar a associação, já havia a necessidade de espaço para desenvolver a música, pintura, poesia. “Precisamos criar um centro para concentrar o máximo de oficinas e apresentações.”

No início, a Arca tinha cem sócios, hoje há 40 ativos. Os eventos promovidos pela entidade são realizados na Associação Pró Desenvolvimento de Languiru. “Estamos trabalhando para ampliar o quadro de associados e elencar mais formas de expressões culturais.”

Acompanhe
nossas
redes sociais